Após declarar guerra ao grupo que votou pela sua destituição, o então presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Nosman Barreiro, agora prestou queixa na polícia e ainda protocolou uma petição, solicitando a anulação da ata feita na reunião, junto aos órgãos competentes que estão envolvidos nas investigações que cercam o futebol paraibano.
A assessoria jurídica de Nosman solicitou à Justiça da Paraíba que anule a ata da assembleia realizada pelos clubes, além de comunicar à Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e ao Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que os articuladores da assembleia prestam serviços a pessoas denunciadas na Operação Cartola.
– Tal levante ilegal foi comandando pelos senhores Eduardo de Oliveira Araújo e Marcílio Braz (que foi investigado), com fins aparentemente eleitoreiros, que prestaram e ainda prestam serviços a vários investigados nesse feito, inclusive o senhor Amadeu Rodrigues – consta na petição.
De acordo com a a petição, a assembleia aconteceu com apenas quinze clubes filiados à FPF e que destes, apenas onze, em um universo de sessenta e dois filiados ativos, votaram pela destituição de Nosman Barreiro de seu cargo, considerando a reunião dos membros “um ato absurdo e repugnante”.
Redação
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