Na noite desta sexta-feira (23), funcionários da Braiscompany foram detidos na Argentina e posteriormente encaminhados para a sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná. A instituição informou que, até as 9h30, não havia detalhes sobre a transferência dos presos, que poderão ser encaminhados à Paraíba.
A suspeita é de que o grupo esteja envolvido em crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais. As operações ilícitas eram supostamente administradas pelos sócios da empresa, Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, que permanecem foragidos. A identidade dos presos não foi divulgada pela Polícia Federal, porém, é importante ressaltar que os nomes de Antônio e Fabrícia estão na lista vermelha da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal.
A Braiscompany, uma empresa especializada em criptoativos, tinha sua sede em Campina Grande, na Paraíba. O suposto envolvimento dos funcionários da empresa nos crimes financeiros tem gerado grande repercussão. As autoridades estão investigando as ações da companhia e buscando informações sobre os responsáveis pelos delitos.
A difusão vermelha da Interpol indica que as pessoas incluídas nessa lista são consideradas de alta prioridade para as autoridades policiais em todo o mundo. Essa medida visa facilitar a localização e a prisão de indivíduos que são procurados por crimes graves e que possuem mandados de prisão internacionais.
