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Vendeu e não entregou: Procon-JP recebe mais de 50 denúncias de calote aplicado por loja de móveis

Aproximadamente 54 denúncias de clientes da loja Sofá Design, localizada na Avenida Epitácio Pessoa, foram apresentadas ao Procon de João Pessoa que abriu um procedimento para averiguar o que está acontecendo.

As queixas são referentes a compras feitas desde agosto do ano passado e cujos produtos não foram entregues. Os consumidores relatam que tentaram contato pelos telefones da empresa e também pelo WhatsApp e redes sociais, mas não obtiveram qualquer resposta. Alguns, inclusive, já registraram boletim de ocorrência contra a Sofá Design na tentativa de recuperar o dinheiro e responsabilizar a loja pelo prejuízo sofrido.

As compras de cada cliente variam entre R$ 3,500 a R$ 25 mil. O Procon-JP reuniu todas as denúncias em um processo para iniciar a apuração do caso.

Na loja de João Pessoa, o estabelecimento informa que está fechado para renovação de showroom, mas há uma placa de “aluga-se” no mesmo local.

Infelizmente, os clientes de João Pessoa não são os únicos aflitos com o fechamento da Sofá Design. Dezenas de reclamações também foram feitas em Fortaleza depois que a empresa deixou de honrar prazos de entrega, limitou a comunicação e fechou as portas de duas unidades da Capital cearense no último fim de semana. O caso, agora, está sob investigação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) junto da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF).

No site Reclame Aqui, há diversas queixas não respondidas de consumidores de diversas cidades: Natal, Salvador, Recife, Brasília e Campina Grande estão entre os locais com clientes lesados pela empresa. No Google, a informação é de que a Sofá Design fechou as portas. Já o Instagram não é atualizado faz duas semanas.

Em nota, a empresa Sofá Design afirmou que passa por um momento de reorganização empresarial, razão pela qual houve o fechamento das duas lojas. A loja reforçou que vai “se comprometer com os clientes e vai solucionar da melhor maneira possível”. Lamentou ainda os transtornos causados e diz que “trabalha para cumprir com todas as obrigações acordadas com clientes, fornecedores e colaboradores”.

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