Projeto de Wilson Filho garante às mulheres direito a acompanhante durante procedimentos médicos

PUBLICIDADE

Diante da atrocidade do caso do estupro praticado por um médico no Rio de Janeiro contra uma paciente durante um parto, o deputado estadual Wilson Filho (Republicanos) protocolou, nesta terça-feira (12), um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa que possibilita mulheres optarem por serem acompanhadas durante os procedimentos médicos nos estabelecimentos públicos e privados na Paraíba.

Conforme o projeto, as mulheres poderão optar pelo acompanhamento durante a realização de exames, consultas e cirurgias. A própria paciente deverá indicar o nome do acompanhante aos responsáveis pela triagem na Unidade de Saúde. O acompanhante se compromete a não interferir no atendimento médico de forma a não atrapalhar o procedimento.

“O Brasil assistiu a cenas estarrecedoras que mostram um médico praticando um estupro contra uma mulher que estava sedada e em trabalho de parto, em uma situação totalmente indefesa. Precisamos nos preocupar com a segurança das mulheres paraibanas e o projeto visa evitar que possíveis casos dessa natureza venham a acontecer nas unidades de saúde de nosso Estado. As mulheres precisam ser respeitadas e protegidas em todas as situações”, afirmou o deputado Wilson Filho.

O projeto de autoria do deputado Wilson Filho ainda estabelece que as unidades de saúde informem todas as mulheres sobre a opção da presença de um acompanhante e disponibilize equipamentos necessários para que possam permanecer na sala de atendimento ou Centro Cirúrgico, tais como luva, touca e máscara.

“Este é mais um projeto de nossa autoria que vem somar forças na luta pela garantia dos direitos das mulheres. Essa é uma temática que os homens precisam discutir e como deputado e representante do povo, tenho procurado levantar esse debate no âmbito da Assembleia Legislativa”, acrescentou Wilson Filho. O Projeto de Lei apresentado nesta terça-feira deverá ser votado no retorno das atividades da Assembleia Legislativa.

Barbaridade

O caso do estupro praticado pelo médico Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, ocorreu no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele acabou preso nesta segunda-feira (11) após a polícia ter acesso a imagens que mostraram o médico praticando o estupro enquanto a vítima estava dopada.

Redação

PUBLICIDADE

Últimas notícias

João Pessoa ganha Portal de Negociações para multas de trânsito; saiba como funciona

A Procuradoria Geral do Município de João Pessoa (Progem) criou um Portal de Negociações para…

22 de novembro de 2024

Divulgadas datas da Festa da Luz 2025; confira!

A prefeita eleita de Guarabira, Léa Toscano, anunciou nesta sexta-feira (22) as datas da Festa…

22 de novembro de 2024

Cícero Lucena entrega USF Alto do Mateus reformada e autoriza mais quatro unidades

Das 98 Unidades de Saúde da Família (USFs) que compõem a Rede de Atenção Básica…

22 de novembro de 2024

Cândida Vargas ganha reforço na segurança com instalação de catracas de reconhecimento facial

O prefeito Cícero Lucena entregou, nesta quinta-feira (21), catracas de reconhecimento facial do Instituto Cândida…

22 de novembro de 2024

Veículo Peugeot 207 pega fogo na BR-101 próximo ao Viaduto de Oitizeiro; trânsito já foi normalizado

Na tarde desta sexta-feira (22), por volta das 12h10, um veículo Peugeot 207 foi completamente…

22 de novembro de 2024

Indiciamento de Bolsonaro e mais 36 pode começar a ser analisado pela PGR na próxima semana

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve dar início à análise dos indiciamentos do ex-presidente Jair Bolsonaro…

22 de novembro de 2024