Os vendedores ambulantes que ocupam as calçadas e ruas de João Pessoa sem autorização da Prefeitura da capital paraibana serão retirados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) até o fim de dezembro, de acordo com previsão do órgão. A Operação Natal, que teve início na terça-feira (27), tem o objetivo, segundo a assessoria da Sedurb, de desafogar as ruas de João Pessoa, que ficam lotadas com os consumidores que irão às compras de fim de ano. A ação prevê ainda trabalho de conscientização e combate ao comércio irregular.
Ainda de acordo com a assessoria da Sedurb, não há dados de quantas pessoas se encontram nesta situação na capital. No primeiro dia da operação, foram apreendidos três carrinhos que comercializavam CDs e DVDs, em Mangabeira, e dois carrinhos que comercializavam alimentos, no Centro de João Pessoa. Ainda no Centro, 12 comerciantes que comercializavam alimentos foram notificados. Eles compareceram à Sedurb e foram cadastrados. Não há previsão de projetos para esses comerciantes, segundo a assessoria.
De acordo com a Sedurb, o material apreendido foi encaminhado à sede do órgão e, para reaver o que foi apreendido, o comerciante terá que pagar uma multa, que varia conforme a quantidade da apreensão. Os alimentos serão destinado a instituições carentes da capital. “Estamos estudando uma forma de ajudar esses comerciantes que trabalham no entorno do Centro de Comércio e Serviço do Varadouro (CCSV). Em breve anunciaremos uma solução definitiva para eles”, garantiu o secretário de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, Inácio Machado.
O secretário Inácio Machado salientou que estão sendo retirados apenas os comerciantes anteriormente notificados e que um prazo de 24 horas está sendo dado aos ambulantes para que deixem os locais. “Esse é um trabalho que a Sedurb vem realizando de forma gradativa, mas que foi intensificado com a chegada do final do ano. Apesar de ter autonomia para retirar os ambulantes sem aviso prévio, a Sedurb divulgou a ação antes de executá-la, de forma transparente, e concedeu um prazo para que os responsáveis regularizassem a situação”, concluiu.
Redação com G1