Nesta terça-feira (20), o coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba, promotor Octávio Paulo Neto, detalhou as ações realizadas no âmbito da Operação Licença, deflagrada hoje em João Pessoa e que investiga um ‘comércio’ de licenças irregulares na Sudema.
De acordo com o promotor a referida operação já deveria ter sido feita, mas contava com o entrave da não cooperação entre os órgão envolvidos.
Ele frisou entretanto que só agora, no atual governo estadual, foi possível haver essa cooperação e a sequência das investigações e deflagração da operação em si.
“Coisa que deveria ter sido feita há muito tempo mas nunca foi realizada pela falta de cooperação com os demais governos em tempos idos”, revelou.
O promotor disse ainda que tanto os órgãos de segurança da Paraíba, como a própria Sudema realizaram um esforço conjunto com o intuito de estabelecer a integridade e alteridade no serviço público.
“O objetivo é aferir irregularidades que o próprio órgão comunicou e por isso não há nenhuma resistência” disse.
Por força da investigação quatro servidores da Sudema, que estariam envolvidos nas fraudes de licenças ambientais em troca de propina, foram afastados dos cargos.
“É um trabalho construído a várias mãos e um trabalho feito e realizado por uma estrita necessidade. Nesse contexto é só ressaltar a questão do profissionalismo do própria Sudema, que trouxe as informações necessárias para que fosse desencadeada a operação de hoje”, reforçou.
PB Agora