Promotoria realiza inspeção em abrigo de idosos de JP

 Após realizar, no início do mês, reuniões com instituições que acolhem idosos no Estado, e receber informações que a Vigilância Sanitária poderá fechar a instituição Ministério de Atendimento e Assistência de Acompanhamento e Instituto – Maanain, o Ministério Público do Estado através da promotora de Justiça do Cidadão, Sônia Maia, resolveu ver de perto essa realidade na terça-feira (30).

De acordo com a promotora, a Agevisa realizou este ano uma inspeção na Maanain e detectou que, para não fechar suas portas, a instituição tem que contratar profissionais qualificados para atender as noves idosas , a exemplo de enfermeiras e cuidadores de idosos que, de acordo com o responsável pela instituição, Pastor Edson, a Maanain não tem condições de arcar com esses profissionais. “A Maanain é mantida através de doações de igrejas evangélicas e dos rendimentos das 9 idosas que ali residem”.

Ele informou ainda que as idosas recebem cerca de um salário mínimo, o que dar somente para manter as despesas da casa e de uso pessoal e os funcionários que trabalham no local.

A promotora Sônia Maia visitou o Núcleo e Especial de Acolhimento do Estado para ver se haveria condições de abrigar as nove idosas. “Minha preocupação é que essas idosas são muito frágeis e não podemos deixar essas pessoas sem um local apropriado para viver, elas precisam ficar em uma acomodação digna e de qualidade”, disse Sônia ao ser informada que o Núcleo não só recebe idosos, mas pessoas, entre adolescentes, com problemas de saúde graves e até doenças contagiosas.

“O Núcleo é um espaço muito bom com capacidade de abrigar 68 pessoas rotativas, mas não tem condições de receber as idosas por ter pessoas hospedadas com várias patologias e os idosos da Maanain não podem ficar expostos a essas doenças” explicou a promotora ao afirmar que as idosas vão sentir, além de tudo, toda mudança de ambientação.

A promotora solicitou do responsável pela Manaain uma planilha de custos com todas as doações e encargos para que o Ministério Público tome as providências necessárias “Nossa função é proteger os idosos e dar a eles melhor condição de vida”, disse Sônia .

MPPB