Promotoria resgata idosa no Bessa, em JP

 Uma idosa de 80 anos foi resgatada pela Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania e dos Direitos Fundamentais (Promotoria do Cidadão) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), nesta quinta-feira (25), após denúncia feita por vizinhos que temiam por sua segurança pelo estado emocional que ela apresentava. A aposentada mora sozinha em um apartamento, localizado no primeiro andar do condomínio, localizado no bairro do Bessa, em João Pessoa, e não recebe cuidados por parte de seus familiares.

A 1ª promotora de Justiça dos Direitos do Cidadão, Sônia Maria Paula Maia, junto com a delegada Vera Lúcia de Lima Soares, da Delegacia do Idoso de João Pessoa, se dirigiram até a residência da idosa para dar encaminhamento aos mecanismos de atendimento médico de urgência e proceder o resgate. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) foi acionado e a idosa foi encaminhada ao Pronto Atendimento Saúde Mental (PASM) do Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio de Miranda Burity (Trauminha).

De acordo com a promotora de Justiça, Sônia Maria Paula, esta é a segunda vez que faz o resgate da idosa, pois ela já havia sido levada para internamento no início deste ano. Segundo a promotora, houve um atraso com a chegada da ambulância do SAMU e que “durante esse espaço de tempo, enquanto estávamos aguardando a ambulância, a idosa chegou a cair no quarto. Nós ficamos muito preocupados”.

Além disso, a promotora de Justiça, Sônia Maria Paula, diz que algumas medidas de segurança serão feitas para preservar a saúde da idosa. “Nós fizemos o internamento dela aqui, no PASM, e segundo a médica psiquiatra, o hospital não oferece as condições de fazer um tratamento mais prolongado. Eu entrarei em contato com a direção do Juliano Moreira, para ver se conseguimos o internamento dela para que possa ter uma assistência maior, e, a partir do laudo que for emitido, a gente saber que providência pode ser tomada em relação a essa idosa, qual a assistência que pode ser dada a ela, em termos de medidas protetivas”, explica.

MPPB