Desde que foi publicada a portaria interministerial que define que quem quiser viajar ao Brasil terá que apresentar à companhia aérea o comprovante de vacinação contra Covid-19 e caso este não esteja completo, a pessoa precisará ficar em quarentena por cinco dias, que a medida vem repercutindo, sobretudo entre as autoridades sanitárias.
O secretário de Saúde da Paraíba, médico Geraldo Medeiros, foi um dos que comentou nesta quinta-feira (08) a determinação. Segundo ele medidas mais prudentes já foram adotadas em outros países visando sobretudo barrar a entrada de novas variantes.
“Existem medidas cautelares mais prudentes e a entrada de pessoas não vacinadas em uma quarentena de cinco dias pode acarretar migração precoce da variante Ômicron para o País, além de promover contaminação sem ter o controle de toda essa população”, argumentou.
Geraldo apontou que a cobrança do cartão de vacinação completo e o teste RT-PCR feito com até 72 horas de antecedência, seriam medidas mais eficientes.
Geraldo demonstrou ainda preocupação com um possível aumento de taxa de internações e de mortes com a entrada de não vacinados no país.
“É justamente essa população não vacinada que está evoluindo para casos graves e óbitos”, finalizou.
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