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Queiroga sobre gesto obsceno em NY: “Quem não tiver pecado que atire a 1ª pedra”

Exatamente 15 dias após ser diagnosticado com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e ser obrigado a cumprir quarentena em Nova York, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a despachar na sede da pasta, em Brasília. Na manhã desta terça-feira (5/10), ele comentou sobre o polêmico gesto obsceno que fez ao repreender uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Na saída da comitiva presidencial de uma recepção na residência da missão brasileira junto à Organização das Nações Unidas (ONU), em 20 de setembro, um grupo de manifestantes gritou palavras de ordem contra o chefe do Palácio do Planalto, enquanto cercava o local. Queiroga mostrou o dedo do meio para os manifestantes.

“Temos trabalhado muito, temos conseguido resultados muito importantes, significativos no controle da pandemia, né? Naturalmente que nós somos humanos, né? E na natureza humana existem falhas. Tem aquela parábola clássica da Bíblia. Jesus disse: ‘Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra’”, contemporizou.

Queiroga não se alongou no assunto e passou a falar do trabalho do governo federal para controlar a pandemia de Covid-19 no país.

“Vamos continuar trabalhando pelo Brasil pra ajudar o país a sair dessa crise sanitária. Nós sempre fazemos análise do que fazemos da maneira correta, do que nós podemos melhorar. É sempre avançar”, concluiu.

Protestos
Bolsonaro esteve em Nova York para participar da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Na véspera do discurso, ele foi alvo de protestos.

Um caminhão com telões circulou pelas ruas da cidade exibindo imagens e mensagens contra o chefe do Executivo brasileiro.

Em vídeo postado nas redes sociais, é possível ver as frases contra o presidente, como “Bolsonaro mentiroso” e “Bolsonaro queima a Amazônia”, acompanhadas do som de labaredas flamejando e de imagens, ora da floresta em chamas, ora de Bolsonaro com o rosto em fogo.

O caminhão passou por Wall Street, Times Square e One World Trade Center. A exibição foi elaborada por um grupo de ativistas brasileiros e americanos e financiada por organizações não governamentais (ONGs) ligadas ao meio ambiente e à defesa da democracia no Brasil.

Fonte: Metrópoles

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