Criação de Ministério da Segurança e aumento de valor de fianças estão entre as opções para driblar violência, diz RC
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) voltou a defender, nesta terça-feira (25), a criação do Ministério da Segurança Pública pelo Governo Federal a fim de otimizar o combate à violência no país.
No caso da Paraíba, a reação por parte da Segurança Pública, segundo ele, é real, no entanto, insuficiente devido à existência de condicionantes que “facilitam” a prática do crime.
“A segurança na Paraíba reage à ação dos bandidos, ela responde, porém, muitas e muitas vezes ela, como as demais no país, fica enxugando gelo, por conta das demais condicionantes, por conta de coisas que não estão ao seu alcance, a exemplo da exigência de uma fiança não tão vultosa para quem é flagrado com o porte ilegal de arma”, disse.
Para o governador, um caso como o de porte ilegal de arma, por exemplo, deveria, além de punir, também servir alerta para coibir a prática, mexendo, sobretudo, no bolso de quem anda errado.
“Hoje se paga por volta de R$ 600 por uma fiança de um revólver, ora, para o porte ilegal de arma a fiança teria que ser maior, justamente para desaconselhar, para ficar mais difícil, para que as pessoas pensassem duas vezes antes de andar com um revólver antes de está no meio do mundo, pois são muitos crimes praticados dessa forma, esse é um exemplo dentre muitos outros. Está na hora do Brasil acordar”, disse.
Conforme Coutinho, a Paraíba dá um grito, junto aos governadores do Nordeste, por mais segurança, para cobrar que o Governo Federal faça a parte dele e resgate o sentimento de tranquilidade à sociedade.
“A Paraíba está dando esse grito junto com outros governadores para que o governo federal possa fazer a sua parte, no meu entender criar um ministério especifico para isso é uma solução, com políticas públicas, para que o Congresso discuta as leis e para que, daqui a alguns anos, isso sendo implementado, a sociedade possa viver mais tranquilamente do que vive hoje”, asseverou.
Márcia Dias
PB Agora