A Paraíba dispõe, atualmente, de uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que se amplia, a cada dia, e visa garantir boa assistência aos usuários com transtornos e sofrimento mental, incluindo pessoas com problemas de saúde decorrentes do uso compulsivo do álcool e outras drogas. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação Estadual de Saúde Mental, usa o Instrumento de Monitoramento de Dados da RAPS, para coletar informações de cada serviço de saúde mental, do estado, visando mapear o fluxo existente.
Por esse instrumento, consegue-se saber como a RAPS está funcionando nos municípios e no estado. Os dados apresentados na coleta, referente ao segundo semestre de 2018, foram organizados em um relatório de forma a dar visibilidade à importância dos serviços e à defesa das políticas públicas que mantém a rede.
Segundo a coordenadora estadual de Saúde Mental, da SES, Iaciara Mendes, as ações têm como foco o tratamento regionalizado. “O usuário pode ser atendido na região onde mora, evitando o desgaste do deslocamento e o acúmulo de atendimentos na Capital”, disse.
Iaciara falou ainda que conhecer a RAPS é muito importante pois disponibiliza o perfil dos usuários que frequentam os serviços e, a partir daí, é possível traçar políticas públicas que alcancem e melhorem a qualidade de vida dos usuários.
“Construir esse diagnóstico mais preciso só foi possível com o engajamento dos serviços em responder o monitoramento e a parceria da Residência Multiprofissional de Saúde Mental, da UFPB”, concluiu.
PB Agora