Reeducandas de quatro unidades prisionais femininas do Sistema Penitenciário da Paraíba produziram mais de 180 mil máscaras de proteção individual em tecido, um dos principais itens para conter o avanço da covid-19. A fabricação beneficia centenas de pessoas de instituições em todas as regiões do Estado, e tem apoio do Tribunal de Justiça da Paraíba.
Os presídios responsáveis pela produção estão localizados nas comarcas de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras.
Depois de prontas, as máscaras são distribuídas entre policiais penais e os demais integrantes do sistema penitenciário. Além disso, as apenadas também recebem o equipamento de proteção. As máscaras ainda são levadas às polícias Militar e Civil, ao Corpo de Bombeiros e ao Instituto de Polícia Científica, bem como ao Hospital Napoleão Laureano.
Segundo o juiz titular da Vara de Execução Penal (VEP) da Comarca da Capital, Carlos Neves da Franca Neto, a iniciativa traz um duplo benefício social. “A produção das máscaras significa um benefício direto às reeducandas, já que para cada três dias trabalhados, é remido um dia da pena. Por outro lado, atende a uma necessidade do momento, que é a proteção contra a pandemia do coronavírus. Ainda com este equipamento essencial, é possível atender não apenas o consumo interno, mas, também, outras entidades, a exemplo do Hospital Napoleão Laureano, na Capital”, destacou o magistrado. Só na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, foram fabricadas mais de 80.000 máscaras, até o final de junho.
O secretário estadual da Administração Penitenciária, coronel Sérgio Fonseca, informou que a Paraíba é pioneira nessa missão. “Essa é uma das atividades, dentre as diversas medidas preventivas que estabelecemos no Plano de Contingência à Covid-19”, destacou.
Já a Penitenciária Regional Feminina de Campina Grande teve uma produção de quase 42.000 peças. “As máscaras continuam sendo destinadas para os policiais penais, policiais militares, civis e reeducandos do sistema penitenciário de diversas instituições da Região da Borborema”, comentou a diretora da unidade, Anairis Almeida Simplício. Por sua vez, a Cadeia Pública Feminina de Cajazeiras alcançou a marca de 40.000 máscaras e o Penitenciária Feminina de Patos 18.000 unidades.
PB Agora
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