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Relatório aponta que CG tem 34 bairros com alto risco de dengue

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 A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses, da Secretaria de Saúde de Campina Grande, concluiu o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) de 2015. Os dados foram levantados na primeira quinzena deste ano e mostraram que, devido ao período de férias, boa parte dos imóveis visitados estava fechada, o que pode facilitar o acúmulo de água em alguns pontos. Por isso, os Agentes de Combate às Endemias estão reforçando ainda mais o trabalho de vistoria, orientação e prevenção na cidade.

O LIRAa apontou para um percentual de infestação de 4,4%, caracterizando uma situação de alto risco de transmissão da dengue. Os bairros que apresentaram os maiores índices foram: Malvinas II (6,5%), Bodocongó, Novo Bodocongó e Serrotão (estes três com índice de 6,2%). Já o Monte Santo, Jardim Continental, Cuités e o bairro da Conceição tiveram poucos focos encontrados, todos com índice de 1,7%.

Nos locais com maiores índices de infestação acontecem ações de mobilização, inspeções domiciliares para eliminação de criadouros do mosquito, atividades educativas para orientar a população sobre como evitar focos do vetor, como também aplicação de inseticida para eliminação de insetos adultos.

Outro dado apontado é que em 94% dos imóveis vistoriados foram encontrados tonéis, baldes, potes, caixas de água e outros reservatórios colocados diretamente no chão. “Estes são ambientes propícios à procriação do mosquito. O racionamento de água na região, em função da seca, começou em dezembro e várias pessoas compraram estes depósitos e recipientes, potencializando o índice de infestação”, explicou a gerente de Vigilância Ambiental do município, Rossandra Oliveira.

Ainda de acordo com a gerente, no início do ano o resultado é alto justamente em função das casas fechadas e da maior vulnerabilidade para instalação do mosquito. Mas, ao longo do ano, a tendência é de diminuição. No primeiro semestre do ano passado foram registrados 325 casos confirmados da doença, enquanto que, no segundo, foram apenas 75.

Redução – Na comparação com 2013 (quando foram registrados 1.350 casos confirmados da doença no município), o ano de 2014 registrou uma redução de 70,4% no número de pessoas diagnosticadas com dengue em Campina Grande. Em relação à febre Chinkungunya (novo tipo de dengue), nenhum caso foi confirmado na cidade até o momento.

A população campinense também pode ajudar, com medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito da dengue dentro de casa. Também é possível informar a existência de terrenos ou espaços que possam conter criadouros para o Aedes aegypti. Para isso basta ligar para o Disque-Dengue: 3322-5760.

Redação

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