O gerente do Projeto Cooperar por parte do Banco Mundial, Maurizio Guadagni, elogiou as ações do Projeto Paraíba Rural Sustentável, o qual considera “muito ambicioso e importante para as áreas rurais do Estado da Paraíba”, adiantando que é prioridade para o Bird. Ele ressaltou que uma das ações que o BM vai trabalhar é a água, observando que é preciso utilizá-la bem como fator essencial para a sobrevivência.
Guadagni explicou que o projeto Paraíba Rural Sustentável tem três componentes práticos para o uso da água: o consumo humano, a agricultura e o armazenamento para prevenir a crise hídrica, e destacou a importância de trabalhar com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), onde se reuniu na última quinta-feira (9) com os técnicos daquele órgão discutindo e conhecendo as tecnologias por eles executadas. “É uma empresa que já tem capacidade existente no país e, com isso, pretendemos construir e criar juntos novas tecnologias para serem manuseadas pelo homem do campo”, ressaltou.
Liv Soares, chefe geral do órgão, disse para Maurizio Gaudagni e Omar Gama que “a tecnologia será o meio mais rápido para implantar mais projetos e um desafio muito importante para serem desenvolvidos pela Embrapa e pelo Projeto Cooperar. É impossível desenvolver a agricultura sem a mecanização”.
Com os técnicos da Embrapa a missão do Banco Mundial conheceu o funcionamento da mini-usina de beneficiamento de capim e algodão, além do laboratório de fibras e fio, onde fica exposto o algodão colorido. Na ocasião, o pesquisador de automação e pesquisa da produção, Odilon Reny e Waltemilton Cartaxo, analista de capacitação e organização da produção na agricultura familiar, apresentaram slides e disseram que “a mecanização não é sinônimo de desemprego, mas um avanço para o agricultor”.
O secretário executivo do Projeto Cooperar, Omar Gama, que acompanhava o representante do Banco Mundial, disse para os técnicos da Embrapa que a missão do Bird veio à Paraíba para, juntos, fazer os ajustes que deverão ser feitos para o início da execução do projeto. “E estamos aqui nesta empresa estatal para incrementar o projeto Paraíba Rural Sustentável que necessita da parceria e da contribuição da Embrapa nesse caso”, acentuou Omar.
Ele disse, ainda, que está buscando parcerias com diversos órgãos que já tenham determinadas tecnologias prontas além da Embrapa, a exemplo da Empaer, Sudema, Aesa e outras instituições que possam oferecer conhecimentos e fornecer tecnologias “o mais rápido possível para que venha melhorar exatamente a capacidade de o agricultor permanecer no campo em condições de sobreviver”.
O projeto, conforme ainda Omar Gama, vai atuar nos 222 municípios da Paraíba, com exceção de João Pessoa, que não é contemplado com o empréstimo do Banco Mundial. “A água e as alianças produtivas serão o grande foco do novo projeto”, confirmou. As técnicas Elisane Abrantes e Valdecy Freire, além do chefe de gabinete Marcílio Nóbrega e Francisco de Assis Delgado, gerente regional da Borborema com sede em Sumé, do Projeto Cooperar também estavam presentes na reunião.
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