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Réus irão a Júri pela morte de vigilante em CG, numa tentativa de resgate de presidiário

O julgamento dos nove réus acusados da morte do vigilante Diego Oliveira Mendonça, em uma clínica localizada no Bairro da Prata, no Município de Campina Grande, será realizado no dia 27 de abril. Conforme os autos, o crime ocorreu em junho de 2018, quando o vigilante tinha 23 anos de idade. Ele foi morto durante um tiroteio com suspeitos, que tentaram resgatar o apenado Gilmar Andrade dos Santos, escoltado do Presídio do Serrotão para um atendimento de saúde.

De acordo com os autos, os réus ainda tentaram matar Bruno Aureliano de Barros, Robson Elias Barbosa Silva e César Augusto Aleixo Duarte (agentes penitenciários). Apesar da violência emprega nas ações criminosas, Gilmar Andrade dos Santos não foi resgatado.

Com base na denúncia do Ministério Público, foram pronunciados os seguintes réus: Gilmar Andrade dos Santos (Gil), Leandro César Alves Araújo, Jaciara Cristina Silva Oliveira, Igor Kenedy Santos Maciel (Escama), Elton Sales da França (Eltinho), Wesley Cavalcanti Araújo (Lobão), João Paulo da Silva Santos, José Francisco Felipe dos Santos Júnior e Thalles William Fonseca de Farias.

“Emerge, da inicial, que os denunciados associaram-se no intento de regatar o apenado Gilmar Andrade dos Santos, preso pela prática de diversos crimes. Apurou-se, das investigações, que toda a trama criminosa foi arquitetada por Gilmar, que contou com sua esposa, a denunciada Jaciara Cristiana, a qual transmitiu as ordens aos comparsas e igualmente realizou a marcação do exame laboratorial”, diz parte da pronúncia.

Na fase de inquérito, a Polícia Militar informou que os suspeitos chegaram ao local fortemente armados, em dois carros e começaram a atirar contra os agentes penitenciários, que escoltavam o detento Gilmar Andrade. Na ação, o vigilante Diego Oliveira estava em uma guarita, na entrada da clínica, e foi atingido com um tiro na cabeça. Ele não resistiu ao ferimento e morreu no local.

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