O governador Ricardo Coutinho participou, na noite dessa segunda-feira (29), de uma sessão solene de lançamento do livro “Joacil de Brito Pereira: o homem das letras, artes, política e do direito”. A sessão ocorreu no Centro Cultural Joacil de Brito Pereira, na Praça Dom Adauto, que completou sete anos de fundação.
O livro traz uma coletânea de textos publicados por jornalistas, escritores e autoridades desde o falecimento de Joacil, em agosto do ano passado, que revelam aspectos da vida profissional como advogado, político e escritor, além de um acervo fotográfico da sua obra e momentos marcantes da vida do homenageado. A publicação da editora Ideia possui 200 páginas organizadas pelas escritoras Ana Isabel de Sousa Leão, Maria do Socorro Aragão, Neide Medeiros Santos e pelo neto do homenageado, Rodrigo Brito Pereira.
A sessão solene contou com as presenças do governador; do presidente da Academia Paraibana de Letras, Damião Ramos; do presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba, Joaquim Osterne Carneiro; do presidente da Academia de Letras e Artes do Nordeste, Ricardo Bezerra; do presidente da União Brasileira de Escritores, Jairo Rangel; da professora Maria do Socorro Silva; do secretário executivo de governo, Lúcio Flávio Vasconcelos; do advogado Eitel Santiago; do vereador e advogado Lucas de Brito Pereira; do escritor Rodrigo Clemente de Brito Pereira e do desembargador Joás de Brito, representando a família do homenageado.
Em seu discurso, Ricardo Coutinho ressaltou a importância do Centro Cultural Joacil de Brito Pereira para a preservação de sua memória e das ideias importantes para entender o passado e para construir o futuro.
Ricardo acrescentou que seja como jurista, como político ou escritor Joacil Pereira deixou uma marca de um homem de ideias fortes e de opinião que não se furtava a apresentá-las independentemente do senso comum. “Essa personalidade, esse perfil faz falta à sociedade. Por isso, viemos representar o Estado neste momento de celebração à história e à vida deste potiguar que desde cedo adotou a Paraíba como sua terra”, destacou o governador.
O procurador federal e filho do homenageado, Eitel Santiago de Brito Pereira, disse que homens como Joacil de Brito não morrem pelo legado que deixam para os seus familiares, amigos e pela sua obra. “Joacil foi um parlamentar marcante e um grande tribuno. Na política, não ocupou todos os espaços que merecia por sua competência e atuação firme, pois a política é feita de contingências. Mas o que eleva a pessoa é a coerência com o bem comum”, completou seu filho, que também assina o artigo “O Homem de Espírito”, publicado na obra.
O vereador de João Pessoa, Lucas de Brito, neto do homenageado, disse que com a proximidade do aniversário de morte de Joacil de Brito a família presta essa homenagem trazendo a impressão de escritores, juristas e intelectuais sobre a vida e a obra do avó e o legado que deixou nas letras, no direito, nas artes e na política. Ele contou que Joacil de Brito foi determinante para a sua escolha pelo direito e a advocacia e também por ingressar na carreira política, pelo seu legado de parlamentar combativo e humano.
Perfil – Joacil de Brito Pereira nasceu no dia 13 de fevereiro de 1923, em Caicó (RN). Em fevereiro de 1931, seus pais deixaram o sertão do Rio Grande do Norte e fixaram residência em João Pessoa, onde Joacil fez seus estudos. A sua inclinação para o teatro se manifestou ainda na juventude. Representou na Opereta Cinderela, é autor da peça ‘A Maldição de Carlota’, encenada no ano de 1998, e no ano de 2002 recebeu o Prêmio Literário Cidade do Recife, instituído pela Prefeitura Municipal.
Entre as várias funções públicas exercidas destacam-se: secretário do Conselho Penitenciário, relator de Anais e Debates da Assembleia Legislativa, secretário de Governo e Chefe da Casa Civil no Governo Flávio Ribeiro e secretário do Interior e Justiça no Governo Ivan Bichara. Como participante da vida política paraibana, elegeu-se deputado estadual em duas legislaturas pela UDN (1959/1967) e deputado federal pela Arena (1979/1983), sendo reeleito para novo mandato (1983/1986).
Membro da Academia Paraibana de Letras, foi presidente da Casa das Letras paraibana por dez anos. Foi ainda correspondente do IHG/RN e da Academia de Letras de Pernambuco e pertenceu ao Conselho Estadual de Cultura por dois períodos.
Secom
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