A Paraíba o tempo todo  |

Romero denuncia que Governo Federal suspendeu recursos da saúde para CG

O Governo Federal baixou portaria de número 857, de 20 de abril de 2011,
publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, dia 25 de abril de
2011, suspendendo a transferência de incentivos financeiros referentes ao
número de equipes de Saúde da Família, equipes de Saúde Bucal e de Agentes
Comunitários de Saúde no Município de Campina Grande.

 

No mês passado, aconteceu a mesma ação e o deputado federal Romero Rodrigues
(PSDB/PB) denunciou na Câmara dos Deputados o problema. Ele levou a público
o fato das irregularidades no cadastro de profissionais no Sistema de
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), fazendo com que seja
suspensa pelo Ministério de Estado da Saúde

 

Romero assinala “a verdadeira situação de caos pela qual está vivendo a
saúde pública no Município de Campina Grande, por falta de gestão e de
compromisso para com a população”. É preocupante “a falta de gestão e o
caos da Saúde, deixando bem claro que a culpa da suspensão dos recursos se
deu mais uma vez pela incapacidade e a falta de compromisso com a área no
município. Vários hospitais fecharam as portas nos últimos anos, os postos
de saúde em grande parte estão sem atendimento médico, há protestos dos
servidores da Saúde e da Educação.

 

O parlamentar se mostrou preocupado com a situação e as conseqüências para a
população campinense, se colocando a disposição para colaborar no que esteja
em sua alçada no sentido de encontrar uma solução para resolver o impasse e
não causar maiores transtornos à sociedade. Afirmou que está dirigindo apelo
através de indicação ao ministro da Saúde para reaver a situação. Romero
salienta que foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria de número
582/2011, de terça-feira, dia 29 de março de 2011, suspendendo os recursos
para Campina Grande e novamente o problema volta a acontecer.

 

A nova Portaria de número 857, de 20 de abril de 2011, tem o seguinte teor:

 

Suspende a transferência de incentivos financeiros referentes ao número de
equipes de Saúde da Família, equipes de Saúde Bucal e de Agentes
Comunitários de Saúde nos Municípios com irregularidades no cadastro de
profissionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
(SCNES).

 

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, considerando os
esforços do Ministério da Saúde pela transparência nos repasses de recursos
para a Atenção Básica;

 

Considerando o disposto na Política Nacional de Atenção Básica, instituída
pela Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006;

 

Considerando o disposto na Portaria SAS/MS nº 750, de 10 de outubro de 2006,
que define o Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde –
SCNES como base de cadastral para o Sistema de Informações da Atenção Básica
– SIAB;

 

Considerando a responsabilidade do Ministério da Saúde pelo monitoramento da
utilização dos recursos da Atenção Básica transferidos para Municípios e
Distrito Federal; e

Considerando a existência de irregularidades no cadastramento de
profissionais da Saúde da Família identificadas no Sistema de Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), resolve:

 

Art. 1º Suspender a transferência de incentivos financeiros referentes ao
número de equipes de Saúde da Família, de equipes Saúde Bucal e de Agentes
Comunitários de Saúde, da competência financeira fevereiro de 2011, dos
Municípios que apresentaram duplicidade no cadastro de profissionais no
SCNES, relacionados no Anexo a esta Portaria.

 

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

 

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA

 

Romero Rodrigues citando matéria publicada na imprensa, uma média de 40 mil
pessoas estão atualmente sem assistência médica em 11 unidades do Programa
de Saúde da Família (PSF) em Campina Grande. A estimativa é baseada na
quantidade de pessoas cobertas por cada equipe, que segundo os critérios do
programa deve ser entre 3 mil a 4 mil moradores na área de atendimento de
cada posto.

 

As unidades de saúde que estão sem médico, segundo informações repassadas
pela Gerência de Atenção Básica ficam nos bairros de Monte Santo, Pedregal,
Malvinas, Catingueira, Vila Cabral de Santa Terezinha e nos distritos de
Velame e Galante. Os médicos que atuavam nessas unidades de saúde pediram
demissão este ano e até hoje a Secretaria Municipal de Saúde não preencheu
as vagas, prejudicando a população.

Ascom

    VEJA TAMBÉM

    Comunicar Erros!

    Preencha o formulário para comunicar à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta matéria do PBAgora.

      Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “PROSSEGUIR”, ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
      Total
      0
      Compartilhe