O secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, afirmou, nesta segunda-feira (31) que vem acompanhando a crise na Saúde do município de Campina Grande. No último dia 1º de março, um bebê morreu e umas mulher teve o útero removido no Hospital do Isea. A mãe da criança morreu cerca de 20 dias depois.
Em entrevista à rádio Arapuan FM de João Pessoa, Reis destacou que o momento ainda não se caracteriza com uma crise sanitária, assim como, também não se configurou um estado de calamidade pública, entretanto, ainda de acordo com o secretário, a Saúde estadual acompanha e prevê medidas de apoio ao município.
“Estamos acompanhando com bastante atenção desde o final de 2024 todo o cenário materno-infantil na cidade de Campina Grande. A cidade notoriamente passa por uma crise na gestão de saúde pública. Essa crise ainda não se declara como uma crise sanitária, não se declara como um estado de calamidade pública, que é quando a secretaria pode tomar as devidas providências de intervenção, mas estamos acompanhando atentamente”, disse.
Nesta segunda-feira (31), mais um um bebê morreu durante o parto, também no ISEA. A família denuncia que houve negligência médica. Segundo o secretário Ari, o estado já tem feito regulações com o intuito de enviar gestantes para outras unidades de saúde da região. “Estamos ofertando apoio na regulação, apoio à gestão municipal, redirecionando gestantes de outros municípios, que antes eram referenciadas para o Isea, encaminhando para maternidades em Queimadas e em Monteiro”, concluiu.
PB Agora
