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Secularismo e abertura das Olímpiadas

Na abertura das Olímpiadas de Paris, vimos a religião civil em sua expressão mais secularizada. Uma relação “trisal” foi celebrada como resultado do “amor”, uma noite de “obscuridade” em uma festa noturna foi celebrada como parte de uma cultura em que pessoas se entorpecem até cair, e ainda houve a infâmia representação da “última ceia” de forma erotizada.

Paris, uma das cidades mais importantes para a história da cristandade. De basílicas à arte, a fé cristã foi a base para a construção daquela cidade. O que aconteceu? A França passou pela revolução de Rousseau: uma religião civil substituiu a fé cristã na esfera pública pela autonomia moral dos indivíduos.

Nessa era de Rousseau, o Estado reconhece, apoia e protege a religião civil anticristã. O conteúdo dessa religião civil não tem força para ser antiMaomé, antiBuda, antiMarx. Essa religião, que se diz progressista, é mais uma daquelas heresias históricas que se retroalimenta da oposição à fé cristã. É uma religião que exalta Simone de Beauvoir, enquanto zomba de Jesus.

No mesmo ano em que a França de Rousseau se tornou o primeiro país do mundo a dispor na Constituição o direito ao aborto, Paris deu mostras que o secularismo ainda se esforça para alcançar o fundo do poço moral.


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