Uma plataforma colaborativa que cadastra a produção cultural de toda a Paraíba. Assim é a plataforma ‘Cultura na Paraíba’, uma ferramenta de mapeamento cultural que será lançada na terça-feira (13), às 19h, na Fundação Casa de José Américo (FCJA), que visa facilitar a divulgação e a transparência das iniciativas culturais que ocorrem no território paraibano e tem o objetivo de ampliar o acesso às informações sobre eventos, espaços culturais, programas e agentes de cultura. Os interessados em participar do lançamento devem confirmar presença até a sexta-feira (9) pelo e-mail: gabinetesecultpb@gmail.com.
Disponibilizada pela Secretaria de Estado da Cutura da Paraíba (Secult), em parceria com o Instituto Tim, a plataforma online é um software livre que serve de mapeamento colaborativo e amplia o acesso às informações de cultura do Estado, com a proposta de oferecer um repositório de informações contribuindo tanto para modernização da Gestão Pública de Cultura quanto para atualização frente às novas Tecnologias da Informação e Comunicação.
De acordo com o gerente operacional de Pesquisa Cultural da Secult, Rosildo Oliveira, o sistema possibilitará o cadastro das produções culturais ao oferecer uma visão ampla de forma georreferenciada a partir de cadastro. “Vendo pela gestão, o sistema possibilita um melhor planejamento das ações dos gestores públicos culturais, o monitoramento e avaliação mais precisos das políticas públicas e o fortalecimento de processos de articulação local e territorialização das ações. A reunião de dados sobre produção cultural possibilita gerar indicadores capazes de balizar políticas públicas eficientes e de qualidade. Como a coleta de dados é colaborativa, as informações passam por um processo de constante atualização”, enfatizou.
Um dos desdobramentos do mapa ‘Cultura na Paraíba’, do ponto de vista da transparência, é fortalecer o acesso à informação pública, como ferramenta que agrega dados de agentes, espaços, eventos e projetos culturais; divulga ao cidadão informações sobre a agenda cultural da cidade, tanto em relação a eventos oficiais quanto a não oficiais; e amplia a possibilidade de troca de informações e comunicação com os agentes culturais – afinal, abre-se uma via entre eles e os gestores.
Além de formar uma rede de gestores na qual a tecnologia e a política dialoguem, a plataforma tem o papel de criar um canal constante de construção coletiva de políticas, consultando e interagindo o tempo todo com os agentes, e facilitar a comunicação entre agentes culturais e público.
Sobre os Mapas Culturais – Mapas Culturais já foram desenvolvidos em parceria com a Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, a plataforma SP Cultura. Atualmente, o sistema também está em operação nos estados do Ceará (Mapa Cultural do Ceará), Rio Grande do Sul (Cultura RS), Tocantins (Mapa Cultural do Tocantins), Mato Grosso (Cultura MT) e São Paulo (SP Estado da Cultura), no Distrito Federal (Mapa nas Nuvens) e nos municípios de Sobral-CE (Sobral Cultura), Blumenau-SC (Blumenau Mais Cultura), São José dos Campos-SP (Lugares da Cultura), João Pessoa-PB (JP Cultura), Santo André-SP (CulturAZ), Belo Horizonte-MG (Mapa Cultural BH), Ubatuba-SP (Mapa Cultural de Ubatuba) e Parnaíba-PI (Territori1), além dos municípios da Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina – Amunesc (Amunesc Cultural).
Redação com Secom/PB
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