Em greve há duas semanas servidores da FUNDAC na PB recebem o apoio de deputado: “Reivindicação é justa’
O deputado estadual Frei Anastácio (PT) registrou hoje, na Assembleia Legislativa, a greve dos servidores da Fundac, que já entrou para segunda semana. “Os servidores estão fazendo reivindicações justas e espero que o governo do estado atenda”, disse o deputado.
O parlamentar lembrou que em dezembro, do ano passado, o mandato dele realizou uma sessão especial para discutir as condições de trabalho dos servidores da Fundac, além da situação do Cea e do Cej. “Vimos aqui, durante os debates, que a situa- ção dos servidores era preocupante. O corpo de profissionais é formado por psicólogos, assistentes sociais, odontólogos, enfermeiros, pedagogos, agentes protetivos e educadores sociais enfrentam dificuldades com as condições de trabalho e a situação salarial”, disse Frei Anastácio.
O petista disse que entre os descontentamentos dos servidores estão descontos do percentual de periculosidades, equivalente a 50%, sobre os vencimentos. O que a legislação assegura, de acordo com o deputado, é o pagamento de adicional de periculosidade no valor de 100% do vencimento do servidor para as categorias que exercem atividades em estabelecimento penitenciário e internato.
“Amanhã, está previsto um café da manhã em frente ao Palácio da Redenção e depois o comando de greve se dirigirá à Secretaria da Administração, onde vai ser realizada a audiência. “O trabalho dos servidores da Funad é de grande importância no combate à violência, já que lidam com jovens que precisam voltar à liberdade recuperados para o convívio social”, destacou.
Ação de mulheres em Usina
Frei Anastácio registrou também, na Assembleia, que munidas de bandeiras, instrumentos de trabalho e palavras de ordem, cerca de 350 mulheres camponesas de Pernambuco e da Paraíba, ligadas à CPT e ao MST, ocuparam a Usina Maravilha, localizada no município de Goiana, zona da mata norte de Pernambuco.
A Usina ocupada pelas camponesas pertence ao mesmo grupo econômico da Cruangi, que possui um largo histórico de não cumprimento da função social da Terra. Em 2009, a Cruangi foi flagrada pelo Grupo Móvel de Trabalho escravo, mantendo 252 trabalhadores rurais em regime de escravidão, dentre eles, 27 menores de idade. Ao longo de 2012, a Cruangi foi novamente notícia em todo o estado ao paralisar suas atividades por acumular dívida trabalhista milionária e demitir cerca de três mil funcionários sem indenização e com salários atrasados. No fim de fevereiro, foi anunciada a desapropriação de parte das Terras do Grupo, feita pelo Governo do Estado no montante de R$ 25 milhões, para servir de área à construção da Fábrica da FIAT, em Goiana/PE.
O principal objetivo da mobilização foi cobrar do Governo a desapropriação de todas as Terras do Grupo Maravilha/Cruangi para fins de Reforma Agrária. “Se pode desapropriar para a Fiat por que não pode desapropriar para a Reforma Agrária?”, indagou a integrante da direção estadual do MST, Maria Sueli da Silva.
Redação com Assessoria
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