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Servidores do HU da Capital entram em greve a partir de segunda

Após a greve dos servidores e professores da Universidade Federal da Paraíba no último dia 28 de maio, os trabalhadores do Hospital Universitários Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, decidiram, em assembleia paralisar as atividades a partir desta segunda-feira (08). 

 

Os 30% de servidores para serviços essenciais serão mantidos em sistema de rodízio. O funcionamento desses serviços foi definido em reunião na última, sexta-feira (05). Os pacientes que estão com consultas agendadas devem procurar se informar antes se haverá atendimento ou não. Os atendimentos suspensos durante a greve serão reagendados posteriormente.

 

Na assembléia, também foi deliberada a criação de uma comissão do comando de greve no próprio hospital para ajudar no encaminhamento das questões pendentes relacionadas à garantia da participação dos servidores do hospital na greve, uma vez que é um direito assegurado na Constituição Federal a todo trabalhador.

 

Nesta segunda-feira, o comando local de greve volta a se reunir, às 9h, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintes-PB), para avaliar a primeira semana do movimento e elaborar novas atividades de mobilização.

 

O Comando de Greve dos Servidores Técnico-administrativos da UFPB e o superintendente do Hospital Universitário, Lauro Wanderley, Arnaldo Medeiros, definiram em reunião realizada nesta sexta-feira, os atendimentos que serão garantidos à população, com o objetivo de assegurar os 30% como determina a Constituição Federal no que diz respeito aos serviços essenciais e o direito de greve a todo trabalhador.

Na reunião, o superintendente acatou a proposta elaborada pelo CLG, apenas fez alguns ajustes em relação ao funcionamento do ambulatório e das unidades de internação.

Pelo que ficou acordado entre as partes, apenas os pacientes de alto risco serão recebidos pelo HU e os demais serão encaminhados para outros hospitais de João Pessoa e as cirurgias de patologias graves já agendadas serão realizadas.

Sobre o atendimento ambulatorial, será suspenso o agendamento de novas consultas e dos retornos. Essa decisão já foi comunicada à Central de Regulação do Município de João Pessoa, que é responsável pelo agendamento das consultas. No entanto, as consultas já marcadas serão realizadas, desde que profissionais se disponham a atender, “ está decisão é exclusivamente do profissional, já que a administração do HU não lhe obrigará ao trabalho e nem cortará o seu ponto em respeito ao direito de greve”, disse Severino Ramos, do Comando Local de Greve do SINTESPB.

Ficou definida também que durante o período de greve haverá reuniões quinzenais para discutir as demandas ou problemas que por ventura venham a surgir com a adequação do trabalho no hospital em decorrência da greve nacional dos trabalhadores técnico-administrativos das universidades brasileiras.

A greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais conta com nove dias (foi iniciada em 28 de maio último), e até o momento não houve avanços nas negociações com o Governo Federal em relação à pauta de reivindicações da categoria, que tem como prioridade a reposição das perdas salariais, com índice de 27,3% no piso da tabela pra o período de janeiro de 2011 a julho de 2016 e o aprimoramento do plano de carreira, além de melhores condições de trabalho e qualidade no serviço público.
 

 

Redação

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