Um grupo de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ocupou o prédio da gerência executiva do órgão na Paraíba, no Centro de João Pessoa, na manhã desta sexta-feira (11). Por conta do movimento, até as 11h30, apenas os vigilantes foram autorizados a entrar no prédio.
De acordo com o secretário de administração e finanças do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho da Paraíba (SindsprevPB), Elzevir Cavalcante, a ocupação faz parte da mobilização da greve da categoria, que dura quase dois meses.
“A ocupaçao segue uma orientação da pauta nacional de greve e tem o objetivo de chamar a atenção para nosso movimento e dar forças para as revindicações”, disse Elzevir. De acordo com o secretário, cerca de 80 pessoas ocupam o prédio desde as 6h. A previsão é de que o local seja desocupado por volta das 17h.
Segundo o gerente-executivo do INSS em João Pessoa, Rogério Oliveira, a gerência está negociando uma reunião com o comando de greve para agilizar a desocupação, mas até as 11h30 o prédio permanecia fechado pelos manifestantes. “O grupo impediu a entrada dos funcionários e apenas os vigilantes foram autorizados a entrar no local”, explicou Rogério.
A categoria entrou em greve por tempo indeterminado no dia 13 de julho. Além dos servidores do INSS, também aderiram à greve os servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), do Ministério da Saúde, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e os médicos peritos da previdência social.
De acordo com Vera Level, da diretoria do sindicato, a greve no estado faz parte da mobilização nacional da categoria. A queda no número de atendimentos diários na Paraíba é de cerca de 85%, mas o sindicato não dispõe do número absoluto de pessoas que estão ficando sem atendimento. Os servidores federais pedem um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual para os próximos quatro anos, além de melhores condições de trabalho.
No caso do INSS, o SindsprevPB considera como casos de urgência as perícias médicas e as concessões de benefícios, já no caso do SRTE, apenas os pedidos de seguro desemprego e as emissões de Carteiras de Trabalho estão sendo feitos. De acordo com o sindicato, cerca de 80% dos servidores aderiram à paralisação.
Durante a greve, os atendimentos nas agências que funcionam parcialmente é apenas para os casos considerados de urgência. Os atendimentos que foram agendados estão sendo remarcados. “Na maioria dos procedimentos, o reagendamento é feito pelo telefone, através do número 135. Apenas em casos isolados é que as pessoas precisam ir até a agência e falar com o gerente local para remarcar a data”, comentou Vera.
Foto: Francisco França Jornal da Paraíba
Redação com G1
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