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Sete réus em assassinato de radialista na PB vão a júri popular nesta quinta

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Sete réus do caso do assassinato do assassinato do radialista Ivanildo Viana vão a júri popular nesta quinta-feira (27) no 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa. A sessão está prevista para as 9h, no quinto andar do Fórum Criminal, sob a presidência do juiz titular da unidade judiciária, Marcos William de Oliveira.

Serão julgados Arnóbio Gomes Fernandes, mais conhecido como Sargento Arnóbio; Erivaldo Batista Dias, o Sargento Erivaldo; Olinaldo Vitorino Marques, o Sub Olinaldo; Eliomar de Brito Coutinho, popularmente conhecido como Má; Francisco das Chagas Araújo de Farias, o Cariri; Valmir Ferreira Costa, vulgo Cobra; e Célio Martins Pereira Filho, o Pê.

O assassinato do radialista Ivanildo Viana foi encomendado por R$ 75 mil, segundo a Polícia Civil. O crime aconteceu em 27 de fevereiro de 2015, no quilômetro 80 da BR-101 em Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa.
O julgamento acontece no Tribunal do Juri em João Pessoa e não dentro da jurisdição da Comarca de Santa Rita porque houve um pedido de desaforamento do processo por contra da influência do ex-policial militar, conhecido como sargento Arnóbio. O policial prestou serviços naquela Comarca por longo tempo, fato que poderia gerar intimidação ao Corpo de Jurados.

Sargento Arnóbio havia sido preso anteriormente dentro das investigações da Operação Esqueleto por envolvimento com grupos de extermínio. Segundo a denúncia, o crime aconteceu dia 27 de fevereiro de 2015, por volta das 11h30, quando o radialista estava na sede da Rádio 100.5 FM, no Centro de Santa Rita. Ao sair da emissora, em sua moto com destino a João Pessoa, foi seguido e assassinado em um dos trevos da BR-230.
O réu conhecido como ‘Má’, na garupa também de uma moto, teria sido o responsável pelos disparos que causaram a morte da vítima. As investigações policiais revelaram que o Sargento Arnóbio encomendou a morte de Ivanildo Viana pelo valor de R$ 75 mil aos executores, com a intermediação do Sargento Erivaldo e do Sub Olinaldo, que teriam contratado outros autores do crime.
A quantia de dinheiro seria depositada na conta do apenado identificado como Leonardo José Soares da Silva, o ‘Bode Roco’, e rateada entre os envolvidos.

Redação com G1

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