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Sindicato dos Urbanitários acolhe venezuelanos em JP

Por iniciativa do seu presidente, Wilton Maia Velez, e com a anuência dos demais diretores, o Sindicato dos Urbanitários da Paraíba – Stiupb, acolheu em suas dependências os venezuelanos que estavam temporariamente, numa situação de precariedade, no terminal rodoviário Argermiro de Figueiredo, no bairro do Catolé.

O acolhimento foi feito na tarde da última quinta-feira, 13, em carro do próprio sindicato, tendo os venezuelanos recebido, além do carinho e atenção, alimentação e um local para o abrigo diário e sua higienização.

No mesmo dia, Wilton Maia comunicou às autoridades municipais da decisão em acolher esses irmãos: “Não suportava, ver aquelas pessoas, num total de 12 (três famílias, incluindo uma grávida e crianças), , esperando a assistência que não vinha e a desconfiança de alguns tantos”, destacou o presidente do Stiupb.

Na manhã desta sexta-feira, outras entidades se juntaram ao Stiupb na ajuda humanitária aos venezuelanos. A Prefeitura Municipal, através da Semas, está fazendo um cadastro de todos eles e estará coloborando com colchões, roupas, alimentos e assistência médica.

Wilton Maia informou que os venezuelanos ficarão no sindicato por um período suficiente para que o poder público solucione a questqo. “Os indígenas, da tribo Warao que habita o nordeste da Venezuela, pretendem fixar residência em Campina Grande e estaremos sempre ao lado deles, por entendermos que são nossos irmãos e precisam da nossa ajuda”.

Na Venezuela, País que vive grave crise política, essas pessoas viviam da pesca e tiveram suas casas e aldeias invadidas, sendo saqueados e sua única alternativa foi se refugiar no Brasil.

A Cáritas do Brasil (Regional Nordeste), também mandou representante ao Sindicato, na busca de somar esforços em ajuda aos venezuelanos.

“Ao contrário do que maldosamente propagaram em redes sociais, esses venezuelanos são amistosos, pessoas do bem, com crianças e adultos de um coração do tamanho da alegria da vida. Aceitaram sem problema nenhum nossa ajuda e querem apenas sobreviver, um direito sagrado de todo ser humano”, afirmou Wilton Maia, que tem três filhos e compreende muito bem o quanto é difícil batalhar pela vida para oferecer dias melhores para seus dependentes.

Confira alguns momentos dos venezuelanos no Stiupb:

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