Durante visita à Campina Grande, o procurador de Justiça e candidato a procurador geral de Justiça do Ministério Público do Estado, Vitor Granadeiro, durante entrevista à imprensa destacou a importância da eficiência e dos resultados na atuação institucional do MP. “Não vejo, na condição de promotor de Justiça, especialmente de alguém que esteja à frente da instituição, uma pessoa que seja estagnada, quieta, indiferente ao que está acontecendo no mundo. Nosso papel é também de levantar bandeiras, de provocar, conversar, discutir, defender a democracia”, afirmou.
A entrevista foi realizada nos estúdios da rádio Panorâmica FM e conduzida pelo jornalista Max Silva. Granadeiro salientou, ainda, a necessidade de apontar a finalidade do Ministério Público enquanto órgão de controle social. “O propósito do promotor de Justiça é trabalhar, dentro dos preceitos constitucionais, em favor da sociedade. Um exemplo prático: quando se comete um crime, não é só aquela pessoa ou sua família que é atingida; toda a comunidade, por menor que seja, também é agredida, e cabe ao Ministério Público defender essa comunidade”, disse.
Em relação ao processo de escolha do Procurador Geral de Justiça, que acontece no final de julho, Vitor Granadeiro aponta os motivos que o levaram a aceitar o desafio de entrar na disputa. “Alguns companheiros na instituição sugeriram meu nome, e eu aceitei. Quero mexer com o Ministério Público, transmitir aos colegas 230 promotores que o MP não é um órgão para ficar quieto, ele precisa estar ativo. E se eu tenho a oportunidade de fazer alguma coisa, eu vou fazer”, disse Granadeiro, que aproveitou a oportunidade para exaltar seus colegas na disputa.
“João Geraldo e Antônio Hortêncio (atual procurador geral) são pessoas da maior dignidade e capacidade, possuem os próprios ideais e totalmente aptos a exercer essa função, mas deixo meu nome à disposição com o objetivo de contribuir para uma sociedade melhor”, afirmou.
Sobre as dificuldades encontradas pelo Ministério Público, Granadeiro entende que o problema atual não se refere, apenas, ao número de promotores. “O gargalo diz respeito a desequilíbrios nas assessorias. Se um promotor trabalha com um assessor, e um outro colega dispõe de três, ele terá o triplo de oportunidades para resolver as demandas”, afirmou.
O candidato lembrou, ainda, que é necessário enfrentar os problemas de educação e saúde no estado. “Não é possível que um paciente demore 30 dias num leito de hospital à espera de uma cirurgia, e aqui não falo de uma determinada gestão, falo de um sistema que precisa ser melhorado”.
“Se por acaso vier a me tornar procurador de Justiça, pretendo levantar essas duas bandeiras para que sejam discutidas pelo Ministério Público e que possamos identificar qual a melhor forma de otimizar os serviços públicos”, finalizou.
Assessoria
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