Ana Klara tem 7 anos, e onze meses atrás agia como qualquer outra criança da idade dela: brincava, estudava, aprontava e era feliz da maneira que podia. Mas uma doença ainda não diagnosticada interrompeu drasticamente essa rotina, deixando-a acamada e dependente da ajuda de aparelhos para continuar vivendo.
Ela conta com a dedicação integral da mãe, a dona de casa Juliana Oliveira, de 23 anos, e com a mínima qualidade de vida que ela pode lhe proporcionar, pois mãe e filha dispõem apenas de uma renda de R$ 124 que Juliana recebe do Programa Bolsa Família e da solidariedade de pessoas que se sensibilizam com a situação e as ajudam a sobreviverem.
Alias, sobreviver é o verbo que predomina para Juliana e Ana Klara, a quem a mãe chama carinhosamente de Klarinha. Elas moram nos fundos da casa da mãe de Juliana, no bairro Jardim América, em Campina Grande, e vivenciam uma rotina exaustiva de cuidados que impossibilita a mãe de trabalhar para dar uma condição melhor à filha.
O avô da menina trabalha como auxiliar de serviços gerais e o pouco que ganha também não dá para ajudar a neta porque um dos seus filhos faleceu recentemente, deixando mulher e filho para ela cuidar. O pai de Ana Klara nem a visita e também não ajuda financeiramente, segundo Juliana.“Eu sou mãe e pai dela. Não tenho como trabalhar. Eu tenho que ficar cuidando dela porque ela depende de mim para tudo”, comentou a mãe.
Redação com G1
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