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Taxa média de desemprego na PB cai para 11,9% em 2022, a menor desde 2019 – revela IBGE

Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini

A taxa de desocupação, na Paraíba, chegou a 10,3% no 4º trimestre de 2022, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta terça-feira (28), pelo IBGE. Com isso, o estado encerrou o ano com uma taxa média de 11,9%, a menor desde 2019, quando havia sido de 11,8%. No entanto, tanto o indicador trimestral, quanto o anual, ficaram acima das médias nacionais, de 7,9% e 9,3%, respectivamente.

Em comparação às outras unidades da federação, a Paraíba apresentou a 6ª maior taxa de desocupação anual do país, atrás apenas das observadas: na Bahia (15,4%); em Pernambuco (14,2%); em Sergipe (12,9%); no Rio de Janeiro (12,8%); e no Amapá (12,4%). Apesar disso, no último ano, o número médio de pessoas desocupadas foi de 201 mil, o que aponta para redução de 14,5% frente ao total observado em 2021, que era de 236 mil.

Por outro lado, o total de pessoas ocupadas teve alta de 9,5%, pois passou de 1,35 milhão, em 2021, para 1,48 milhão, em 2022. Isso contribuiu para que o nível de ocupação estadual também apresentasse recuperação, aumentando de 42,8% para 46,2%. Contudo, não atingiu o patamar observado em 2019 (47,3%). O nível de ocupação em no último ano foi o 3º menor do país, acima apenas dos constatados no Maranhão (45,5%) e em Alagoas (45,8%). Esse índice é calculado com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, têm 14 anos ou mais.

Por sua vez, a taxa paraibana de informalidade recuou 0,6 pontos percentuais (p.p.) em 2022, em relação a 2021 e passou de 52,1% para 51,7%. A queda contrasta com a alta de 6,8 p.p. que havia sido observada entre 2019 e 2020. Ainda assim, em 2022, com 770 mil pessoas ocupadas informalmente no estado, o indicador permaneceu como o 8º maior do país e foi superior à média brasileira (39,6%).

Também foi registrada redução na taxa média anual composta de subutilização da força de trabalho no estado, que caiu de 38,5%, em 2021, para 30,4%, em 2022. Porém, foi a 6ª maior do país e ficou acima da média nacional (20,8%). Essa taxa é a proporção de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial, em relação à força de trabalho ampliada.

Já em relação à remuneração na Paraíba, a PNAD C aponta que o rendimento médio de todos os trabalhos efetivamente recebido pelos ocupados, em 2022, foi de R$ 2.027. O valor foi maior que o observado em 2021 (R$ 2.020), mas inferior aos que eram observados desde 2017. Além disso, foi o 9º menor do Brasil e ficou abaixo da média do país (R$ 2.813).

4º trimestre: taxa de desocupação paraibana chega a 10,3%

No 4º trimestre de 2022, a taxa de desocupação na Paraíba foi de 10,3%, com leve queda (0,6 p.p.) frente ao 3º trimestre (10,9%). A redução foi maior em comparação ao resultado do mesmo período do ano anterior, em que a taxa havia sido de 13%.

Tendo em vista que, no 4º trimestre de 2021, a população desocupada no estado somava 208 mil pessoas, e que no 3º trimestre de 2022 esse número era de 188 mil, os últimos três meses de 2022 apresentaram uma redução nesse contingente, que era de 174 mil pessoas.

Já o nível da ocupação foi de 46,9% e ficou bem abaixo da média nacional (57,2%). Frente ao trimestre imediatamente anterior (47,9%), o indicador paraibano teve uma pequena queda. Porém, registrou um aumento de 3,5 pontos percentuais diante da média do período de outubro, novembro e dezembro de 2021 (43,5%).  A taxa de informalidade, por sua vez, foi de 50,9%.

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