O centro de João Pessoa está um lixo. Literalmente um lixo.
O Ponto de Cem Réis, um dos logradouros mais tradicionais da cidade, conhecido dentro e fora da Paraíba, voltou a ser um espaço pouco ou nada aprazível. A Praça João Pessoa, um dos mais tradicionais monumentos históricos da capital paraibana, não é diferente, apesar de uma reforma muito recente feita pela Prefeitura.
Sou capaz de apostar que, afora a periferia – a quem a Prefeitura dá menos importância na escala de suas prioridades de ação – o metro quadrado mais sujo da cidade seja justamente entre a Praça João Pessoa e Praça Dom Adauto, passando pelo Ponto de Cem Réis. É lixo e mato com força como diz-se na gíria atual. Tem poças de lama também.
Como se não bastasse a sujeira, o centro de João Pessoa voltou a ser quase uma feira livre. Para que chegue a tanto estão faltando apenas os boxes da carne, da verdura e do couro, além do picado de bode para o deleite dos bebuns de plantão.
No mais tem de tudo: laranja, jaca, banana, caçarola, guarda-chuva, marrafas, pente-fino e até penicos.
Quando ví os urinóis bateu a saudade do meu tempo de criança, lá em Serraria, minha terra. Se bem que os penicos do Ponto de Cem Réis, à base de matéria plástica, nem de longe se compara com os de minha avó paterna, Mamãe Mocinha, que era de louça com tampa côncava de ágata pra abafar a inhaca azeda que exalava depois de algumas horas de uso sem ser desocupado.
Pois bem, como eu ia dizendo: o velho Ponto de Cem Réis perdeu o seu encanto; não é mais ponto de convergência social – como dizem os politicamente corretos de hoje – a não ser para quem deseja comprar pente-fino, marrafa, caçarola, etc etc.
Faça um teste: tente fazer do Ponto de Cem Réis cenário de suas fotografias e verá o quanto o ambiente está esteticamente desfigurado.
Buracos
Gente, você não acredita: eu quase quebro as ventas no chão, na Praça João Pessoa, na tarde desta sexta-feira. Caminhava célere por aquele lindo logradouro quando pisei em falso num buraco. E foi ai que percebi que a praça, totalmente reformada há pouco tempo, já está ficando esburacada. As lajotas do piso estão largando. Será que a empresa que fez o serviço vai refazê-lo, ou devolver parte da grana que pagamos?
Trânsito
A Semob precisa apertar o nó para os motoristas de João Pessoa. Os caras não estão respeitando as leis do transito: ontem vi camionetas na contramão, na Beira Rio, carros cortando sinal e outros fazendo tudo o que acha que tem direito, e ponto em risco a vida dos outros.
Ônibus
A Semob também precisa apertar o nó nas empresas de transportes públicos. O que tem de ônibus queimando paradas, não cumprindo horários, não está escrito. Na parada próximo ao Centro de Tecnologia da UFPB, todo santo dia vejo ônibus queimando paradas. Eles passam distante, o passageiro ped parada eles passam direto.
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Et ultra…
Wellington Farias
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