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Trem da água pode voltar atuar na Paraíba como alternativa para driblar crise hídrica

 O iminente colapso no sistema de abastecimento de água de Campina Grande e mais 19 municípios abastecidos pelo Açude Epitácio Pessoa (Açude de Boqueirão) está cada vez mais próximo. A realidade que se vive hoje em Campina Grande e nas demais cidades abastecidas pelo açude de Boqueirão, de racionamento e incerteza quanto ao futuro. Entretanto, especialistas vem discutindo desde 2012, estratégias para evitar o colapso.

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O açude de Boqueirão, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba –(AESA) está apenas com 18,5% do volume de armazenamento. A capacidade máxima do açude é de 411.686.287 m³.

 

Diante da crise hídrica, os especialistas já defendem a utilização do trem de água. O trem teria o mesmo papel dos carros pipas, só que transportariam maior volume de água, abastecendo as populações que sofrem os efeitos da seca.

 

Na seca dos anos 1990, a salvação do povo, vinha pelos trilhos. Os trens cortavam a caatinga e faziam o transporte da água do Litoral ao interior do Estado.

 

Eram 10 vagões, que saíam de João Pessoa, em direção a Pocinhos, Soledade e Juazeirinho. Os trens transportavam vinte mil litros a cada viagem, o suficiente para dois dias de consumo. Após a chegada da locomotiva, a água era repassada para carros-pipa e depois distribuída para a população.

Redação com Aesa

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