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Três forças políticas da Paraíba devem definir chapa da situação em 2026

A menos de dois anos para as eleições de 2026, as conversões para a sucessão do governador João Azevedo (PSB), estão a todo vapor. Três forças políticas deverão definir os nomes que irão compor a chapa majoritária da situação no pleito estadual. Cobiçada por muitos políticos, a chapa majoritária terá quatro vagas, sendo uma de governador na sucessão de João Azevedo, outra de vice-governador, além das duas vagas para o Senado Federal.

O atual governador, João Azevedo, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) e o deputado federal Hugo Motta (Republicanos), serão decisivos para “bater o martelo” e definir os componentes da chapa.

O governador da Paraíba, admitiu esta semana, a possibilidade de deixar o governo para concorrer a vaga no Senado, entregando assim, as chapas do Palácio da Redenção, ao vice-governador Lucas Ribeiro, sobrinho de Aguinaldo.

João reafirmou que sua principal meta para as eleições de 2026 é disputar uma vaga no Senado Federal.

Em entrevista, ele ressaltou que a definição dos nomes que integrarão sua chapa será baseada no diálogo com os partidos da base aliada, buscando uma construção política coletiva.

“O projeto inicial é colocar meu nome para o Senado. Esse é o plano A”, afirmou.

Prestes a ser eleito presidente da Câmara Federal , o deputado federal Hugo Motta, também terá participação decisiva na formação da chapa majoritária. Hugo  defendeu que a base do governador da Paraíba, João Azevêdo, esteja unida para a disputa das eleições em 2026.

Presidente do Republicanos, Hugo Motta disse que  é importante que todos estejam juntos para, no momento certo, definirem os nomes através de um processo de escolha para a chapa majoritária.

 Hugo Motta defende o discurso propagado por João Azevêdo (PSB), de unidade do bloco governista para as eleições de 2026. O líder do PP no estado, Aguinaldo Ribeiro, segue a mesma linha.

“O que é que eu tenho defendido internamente: que o nosso bloco permaneça unido. O bloco liderado pelo governador João Azevedo, que ajudamos a eleger na eleição de 2022, lá em 2018, juntamente com os outros partidos com Progressistas, PSD, e tantos outros partidos que esse leque de partidos possa seguir unido pelo bem da Paraíba”, ressaltou Hugo.

O parlamentar citou que os nomes que irão compor a chapa majoritária serão escolhidos a partir de um processo para identificar quem tem as reais condições de disputa, após as lideranças serem consultadas.  Para ele, os Republicanos têm nomes que estão mais que prontos e preparados para ocupar a chapa majoritária”.

“Nós do Republicanos temos uma certeza: que o nosso partido defenderá que participe da chapa majoritária, a partir desse ponto entender qual posição na chapa majoritária o partido ocuparia e internamente, nos nomes que nós temos Adriano Galdino, Wilson Filho, Jutay Meneses, Danielle do Vale”, afirmou o deputado.

 Sobre a pré-candidatura anunciada pelo deputado estadual Adriano Galdino, que é do Republicanos, Hugo Motta, disse que vê o presidente da Assembleia Legislativa como um “player” (jogador) a ser considerado e tem condições de disputa.

 O líder do PP no estado, Aguinaldo Ribeiro, segue a mesma linha. O deputado apontou o cenário do grupo nas eleições de 2016 e garantiu que o PP estará na chapa majoritária, independente de o governador João Azevêdo  deixar ou não o governo para disputar um mandato eletivo.

O grupo PP/PSD, este último representado pela senadora Daniella Ribeiro, terá duas opções: lançar o vice-governador Lucas Ribeiro ao governo ou apoiar a reeleição de Daniella ao Senado.

Em recente entrevista, o parlamentar destacou o compromisso do partido em cumprir acordos estabelecidos, de votar na chapa completa. Ele reafirmou a disposição de indicar Lucas ao governo, caso João decida deixar o cargo para disputar uma das duas vagas ao Senado.

Ele deixou claro que caso o socialista decida permanecer no cargo, a senadora Daniella Ribeiro será a candidata à reeleição. Mas, deixou claro que a decisão é pessoal do governador.

“Já conversei várias vezes com o governador e ele sabe que já verbalizei que ele não tem obrigação de sair, isso é uma decisão dele. Não vai mudar nossa posição, se ele, por exemplo, decidir não sair. Vamos ter uma candidata ao Senado. Vamos participar da chapa, é o natural”, afirmou

Severino Lopes

PB Agora

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