Sem a presença das Tropas Federais, a Secretaria de Segurança da Paraíba iniciou o envio de tropas extras para as eleições no interior do estado. Embarcam até sexta-feira (28) mais de 1.000 policiais para os municípios de Patos, Catolé do Rocha, Cajazeiras, Sousa, Itaporanga e Princesa Isabel. Ao todo, serão 5.898 policiais militares, civis e bombeiros espalhados nos 223 municípios do estado.
O quantitativo é o mesmo empregado no primeiro turno das eleições. Assim como naquele período, a operação que se inicia hoje irá até a segunda pós-eleição. Segundo a assessoria da PM, além de garantir a segurança dos eleitores e combater condutas vedadas, as equipes da polícia militar e do corpo de bombeiros são responsáveis por fazer a guarda da urna até começar a votação.
Neste segundo turno, haverá um reforço na segurança dos transportes coletivos já que a expectativa é que ocorra um aumento no fluxo de passageiros em função da gratuidade definida para os ônibus coletivos de João Pessoa, Campina Grande, consórcio metropolitano e intermunicipais.
Os policiais e bombeiros farão a guarda das urnas até o início da votação, além de fazer a segurança no entorno das seções eleitorais e combater a prática de condutas vedadas por lei, como a propaganda irregular, a chamada “boca de urna”.
Toda a operação de segurança será acompanhada em Centros de Comando e Controle. No caso da capital, ele ficará no edifício-sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB). Quem for preso por crime eleitoral, segundo a PM, será levado à Polícia Federal (PF). Se o eleitor for preso por crimes não relacionados à eleição, ele deverá ser encaminhado à delegacia de polícia civil.
De acordo com a secretaria de segurança, durante o primeiro turno foram registrados 32 crimes eleitorais, que resultaram em 38 presos e 7 veículos apreendidos ou removidos. A maioria destes crimes foram relacionados à propaganda irregular, especificamente pessoas distribuindo santinhos em local de votação.
Redação
