O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba, em julgamento realizado nesta quinta-feira (07), decidiu anular a sentença de 11 de janeiro deste ano que determinava o pagamento de uma indenização de R$ 12 milhões por parte da Arquidiocese da Paraíba por casos de exploração sexual contra adolescentes.
O crime foi praticado por padres e até o arcebispo emérito do estado, Dom Aldo di Cillo Pagotto, teve o nome envolvido no escândalo. O entendimento da corte no dia de hoje é que as provas não seriam suficientes para comprovar os crimes.
A defesa da Arquidiocese foi feita pelo advogado Harrison Targino, sócio do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
A ação civil pública foi movida pelo procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Paraíba, Eduardo Varandas, e denunciava que um grupo de sacerdotes pagava a flanelinhas e coroinhas por sexo.
Como o processo corre em segredo de Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região não forneceu nenhuma informação sobre o julgamento.
A Procuradoria do Trabalho disse que vai recorrer da decisão.
Redação
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