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Universitária paraibana usa redes sociais e ajuda a prender pai foragido

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 Por meio das redes sociais, uma estudante de direito de Campina Grande conseguiu localizar e ajudar a polícia a prender o próprio pai, que estava foragido após matar a esposa há 18 anos. Depois de três meses de investigação, a universitária Julianne Maracajá, de 20 anos, descobriu que o homem condenado pela morte de sua mãe levava uma vida tranquila com nova família em Ceilândia, no Distrito Federal, e ainda tinha registrado uma filha com o nome da mulher assassinada.

Rute Patrícia Maracajá foi morta a facadas aos 23 anos, em fevereiro de 1996, em Campina Grande. Condenado em 2009, após descobrir que tinha sido localizado o foragido se entregou à polícia de Ceilândia, na sexta-feira, 29 de agosto.

Criada pela avó materna desde que o crime foi cometido e o pai fugiu da Paraíba, Julianne afirmou que começou a pedir aos amigos nas redes sociais que compartilhassem uma foto, na busca pelo pai foragido.

“Comecei do zero, com uma foto de 18 anos atrás. Pedi ao pessoal para compartilhar no Facebook, consegui uma pessoa que se disponibilizou a ajudar.

Encontramos ele levando uma vida normal, com o mesmo nome e com uma família nova, um filho de 17 anos que tinha o nome do meu irmão, que morreu criança vítima de problema respiratório, e uma filha de 14 anos, com o mesmo nome de minha mãe”, disse Julianne.

A jovem conseguiu uma foto atual do pai para comparar com a imagem antiga e, de posse da sentença condenatória proferida em 2009 na Paraíba, acionou a Polícia Civil em Ceilândia para que realizassem a prisão.

“Disse ao filho dele pelo Facebook que os familiares na Paraíba estavam com saudade e pedi uma foto. Ele na inocência me passou e confirmei que era meu pai mesmo. Quando soube, ele viu que o cerco estava se fechando para ele e não tinha mais o que fazer, aí se entregou”, contou a universitária.

O juiz Falkandre de Sousa Queiroz, do Tribunal do Júri de Campina Grande, informou que ainda decididirá se a pena será cumprida no Presídio do Serrotão, na cidade, conforme determinado na sentença de 2009, ou em uma unidade prisional no Distrito Federal.

Redação com G1

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