O V Congresso Brasileiro de Equoterapia/II Ibero-Americano está sendo organizado pela a Associação Paraibana de Equoterapia (ASPEq) e Associação Nacional de Equoterapia – ANDE-BRASIL e acontecerá nos Espaços da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes -João Pessoa – PB, no período de 28 a 30 de setembro de 2011.
Estarão presentes três Conferencistas estrangeiros vindos da Argentina, Espanha e Portugal, e ainda participantes do Chile, Venezuela e Uruguai. Além deles, cerca de 30 trabalhos Científicos serão apresentados a um público estimado de 400 participantes.
A EQUOTERAPIA é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. Ela emprega o cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais.
Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio.
A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e auto-estima.
Atualmente, são mais de 382 centros de Equoterapia distribuídos pelo País, desenvolvendo esse método terapêutico e educacional com vistas ao desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência, totalizando um número aproximado de 18.000 praticantes.
Na Paraíba podemos encontrar dois centros filiados a ANDE-BRASIL que aplicam este método terapêutico, dois localizados em João Pessoa, o da ASPEq e o Polícia Militar da Paraíba. Já em Campina Grande existe um centro filiado a Associação Nacional que tem atividades desenvolvidas na APAE- CG.
Segundo o Tenente Coronel da PM Jefferson Pereira, um dos precursores desta atividade aqui no Estado, “o cavalo é um animal nobre e tem várias utilidades desde os primórdios da humanidade”, garante o militar, ressaltando ainda que várias crianças e adolescentes recebem tratamento e, segundo os pais dessas pessoas, conseguem resultados impressionantes e melhoram a qualidade de vida. “É uma atividade gratificante que a cada dia nos renova e alimenta a alma”, afirmou.
Ascom
