A Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa) divulgou o prognóstico climático para o primeiro trimestre de 2021 na Paraíba. A previsão é de que as chuvas ocorram dentro da normalidade, ou seja, de janeiro a março os índices pluviométricos devem ficar próximos da média histórica. Especialmente as regiões do Alto Sertão, Sertão e Cariri-Curimataú têm alta probabilidade das chuvas ocorrerem dentro da normalidade. Já as demais regiões do estado (Litoral, Brejo e Agreste) ainda permanecem em seu período normal de estiagem. As chuvas podem variar entre 25% acima ou abaixo da média.
Segundo a meteorologista da Aesa, Marli Bandeira, apesar da previsão de chuvas para o Semiárido ser dentro da normalidade, isso não significa que elas devem ser intensas. Ela explicou que, para essa região do estado, o natural é que ocorra alta irregularidade das chuvas, “Quando a gente fala que será normal as pessoas pensam que vai chover normalmente, mas o normal para o Sertão são chuvas irregulares. Chove mais em um canto menos em outro, passa um tempo sem chover, essa é a característica”, explicou.
De acordo com a especialista, a avaliação das chuvas de 2020 é que elas foram acima da média e dentro do esperado pela Aesa. Marli Bandeira comentou que, após anos com chuvas abaixo da média, o ano passado foi positivo para o Semiárido da Paraíba. “A condição já foi bem melhor no ano passado do que o que estava vindo de anos anteriores, com chuva abaixo da média. No geral, as chuvas foram boas”.
No ano passado, as cidades com mais chuvas na Paraíba estavam localizadas no litoral. Foram elas: Pitimbu, João Pessoa e Lucena. Já o município que registrou o menor volume de chuvas foi Gado Bravo, localizado na região polarizada por Campina Grande. Ranking das cinco cidades com maior volume de chuvas em 2020 na Paraíba: Pitimbu, com um volume pluviométrico de 2.103,6 mm; João Pessoa (2.085,7 mm); Lucena (2.026,2 mm); Caaporã (1.962,0 mm) e Baía da Traição (1.938,3 mm). Já as cinco cidades com menor volume de chuvas em 2020 foram Gado Bravo (1,3 mm), Mulungu (27,5 mm), Massaranduba (45,9 mm), São José do Bonfim (101,7 mm) e Cabedelo (149,3 mm).
Redação
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