E entre os destaques está uma maior aceitação dos genéricos por parte do consumidor. De janeiro a setembro deste ano, a receita das farmácias com este tipo de medicamento foi de R$ 2,2 bilhões, um aumento de 28,1% na comparação com o mesmo período de 2011. Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que reune 31 associadas, entre elas, a Raia Drogasil, a Pacheco São Paulo e a Pague Menos.
Os medicamentos comuns representaram R$ 12,8 bilhões, alta de 16,3%. E as vendas de não-medicamentos, cujas margens são bastante atrativas para estas varejistas, foram de R$ 5,6 bilhões, crescimento de 18,6%. No período, estas drogarias somaram receita total de R$ 18,4 bilhões, cerca de 17% maior em relação a 2011.
O bom momento do segmento se deve principalmente ao aumento do poder de consumo das classes populares.
O potencial do mercado
Dados da consultoria IMS health, especializada no mercado farmacêutico, mostram que a classe C representa 53% da população e é responsável atualmente por 42% do consumo de medicamentos.
Segundo a Federação Internacional da Indústria Farmacêutica, a venda de medicamentos no Brasil cresce seis vezes do que nos países desenvolvidos. Não é de se estranhar que o mercado esteja sendo cobiçado pelas grandes redes internacionais. As 31 maiores redes de farmácias contam juntas com 4,5 mil pontos de venda.
CRF PB
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