O vereador oposicionista Galego do Leite, e o titular da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos de Campina Grande (STTP), Felix Araújo Neto , entraram em “rota de colisão”, devido as multas excessivas cobradas pelos fiscais da autarquia.
Inicialmente, Galego do Leite criticou o grande número de arrecadação por multas pela STTP). Pelos dados divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) a STTP arrecadou cerca de R$ 10 milhões em multas, só no ano passado. Em 2016 o número ficou em torno dos R$ 3,5 milhões.
O vereador da oposição lembrou que em agosto do ano passado foi aprovado um requerimento seu que pedia informações sobre os dados referentes à multas na cidade e este teria sido negado pela Superintendência.
Segundo ele, a LOA previa uma arrecadação em torno de R$ 4 milhões e superou em mais de 100%.
– Foi aprovado esse pedido de informação e não tivemos a resposta por arte da Superintendência e agora, no final do ano, a informação trazida pelo Sagres comprova o que denunciávamos lá atrás Ou nós motoristas estamos dirigindo muito mal e cometendo muitas infrações, ou algo estranho e exorbitante está acontecendo para esse número tão alto de notificações – ironizou ele.
Em entrevista a Rádio Campina FM, o oposicionista disse que vai continuar cobrando a STTP essas informações na volta dos trabalhos legislativos.
Em resposta ao vereador Galego do Leite, Felix Araújo Neto disse que os balancetes referentes à STTP são enviados mensalmente à Câmara Municipal de Vereadores e estes documentos são informações públicas.
– Galego cumpre o papel dele de oposição, mas eu não sou político, eu sou técnico. Ele está fazendo a política dele porque acha que dá voto defender o infrator, o cara que usa o celular de forma irregular. Mas essas informações ele tem mensalmente, pois a STTP entrega um balancete mensal na Câmara, e estão no TCE, é informação pública, escancarada. Todos os balancetes estão lá com ele, a não ser que ele não tenha ido ver. Então eu não entro nesse teatro político. Mas, o que me preocupa é que, se a gente não fizer fiscalização, não será Galego do Leite que vai estar cuidando da vida das pessoas – rebateu.
PB Agora