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Vereadores de João Pessoa aprovam isenção de 50% no ISS para empresas de ônibus

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou, na sessão ordinária desta quinta-feira (30), a isenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) incidente no serviço público prestado pelas empresas concessionárias de transporte coletivo municipal rodoviário de passageiros. Os vereadores aprovaram, ao todo, dois Projetos de Lei Complementar (PLC) e nove Projetos de Lei Ordinária (PLO).

De acordo com o PLC 34/2023, de autoria do Executivo Municipal, aprovado, a isenção do ISS fica limitada a 50% do valor devido e para fins de pedido de isenção, o contribuinte deverá cumprir os seguintes requisitos: encontrar-se em situação fiscal regular, comprovada através de Certidão Negativa de Débitos Municipais ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos Municipais; comprovar, mediante declaração da SEMOB/JP, que promoveu o retorno da frota operacional de ônibus que compõe o Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros, proporcionalmente à retomada do número de passageiros, em relação ao período pré-pandemia COVID-19; a aquisição e disponibilização de 40 unidades de ônibus novos ano/modelo 2023, em substituição às unidades atualmente no sistema – o que corresponde a 10% da frota operante; a aquisição de, no mínimo, 40 unidades de ônibus seminovos, cujo ano/modelo deve ser 2015 ou mais recente, para substituição de veículos. O imposto será cobrado com acréscimos previstos na legislação pertinente, se estiver comprovado que o contribuinte não satisfazia ou deixou de satisfazer os requisitos previstos nesta Lei para gozo do benefício fiscal.

Os vereadores Marcos Henriques (PT), Carlão (PL), Coronel Sobreira (MDB) e Junio Leandro (PDT) votaram contra o projeto alegando que não havia informações necessárias para respaldar a isenção e que já houve benefício similar no período da pandemia de Covid-19, porém as empresas não cumpriram as contrapartidas. “Esse projeto requer o conhecimento de muitas informações que não temos sobre o estudo de impacto orçamentário. Quais foram as bases utilizadas inseguro para votar este projeto aumento do IPTU para justificar a isenção fiscal para empresas de transporte coletivo? Pedi informações e não recebi” ressaltou marcos Henriques.

Já o vereador Marcílio do HBE (Patriota), mesmo tendo votado a favor da matéria, sugeriu a criação de uma comissão para fiscalizar o cumprimento das contrapartidas das empresas concessionárias na Frente Parlamentar da Mobilidade Urbana da CMJP. Por sua vez, o líder da situação na Casa, vereador Bruno Farias (Cidadania) explicou que o estudo de impacto financeiro estava anexo à matéria. “A prefeitura cobra, através de lei, a renovação de 20% da frota, com 40 novos veículos e 40 seminovos, para tornar mais jovem e para tanto oferecer conforto à população. Nosso voto favorável foi em cima de aspectos técnicos já trazidos a esta Casa: aumento de 22% do óleo diesel no período, dissídio coletivo da categoria, fora todos os aspectos que envolvem a manutenção e troca de acessórios e ainda houve o período de pandemia em que esteve essa empresa, de concessão de serviço público e como tal, deve ser olhada, tratada em caráter especial. É uma empresa que precisa nesse momento crítico do apoio do poder público, por isso Estado e Município estão dando as mãos. Temos que preservar empregos”, defendeu Bruno Farias.

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