A temporada de chuvas é propícia para o surgimento de baratas, escorpiões, cobras e ratos nas residências, principalmente quando há lixo e entulhos por perto. Em áreas com grande aglomeração populacional de baixa renda, principalmente em condições inadequadas de saneamento básico, o problema se agrava mais, pois é onde ocorre mais infestação, principalmente de roedores infectados, principal fator para o aumento em casos da leptospirose.
As últimas chuvas na capital requer certos cuidados que a população deve ter em suas residências. Conforme o coordenador do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses do Município, Nilton Guedes, o órgão realiza um trabalho de prevenção permanente e de combate com a população para se livrar desses animais já que no período chuvoso fica impossível o combate com raticidas ou inseticidas.
“As fortes chuvas e os alagamentos fez com que esses animais se proliferem, principalmente os escorpiões e ratos que saem dos bueiros em busca de abrigo e lugar seco, e é exatamente neste momento que eles aparecem dentro das casas. Porém, é exatamente nesse período que nós não podemos intensificar o combate por conta das águas das chuvas que levam o veneno embora. Por isso é muito importante vedar frestas, buracos e ralos, usar telas de proteção e manter o quintal sempre limpo e com a grama aparada”, alertou.
De acordo com Hemerson Iury Ferreira Magalhães, coordenador do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa, revela que são registrados cerca de 190 a 200 casos de picadas de escorpião por mês. Para se ter ideia, de janeiro a dezembro de 2017 foram notificados 1.132 casos.
Ele orienta a população que, quando ocorrer algum acidente, caso consiga capturar o animal que o picou, leve ele imediatamente ao órgão ou entre em contato imediato com o Ceatox.
Redação
