Dinho vai realizar sessão especial para discutir o avanço da violência na Capital e criará a Frente Parlamentar para cobrar providências
O vereador Dinho (PR) vai realizar uma sessão especial no dia 1º de
março, que começará às 15h, para discutir com autoridades competentes
e entidades em defesa da vida o aumento no índice de violência na
Capital e no Estado. Ele alerta que o problema é grave e alguma
providência tem que ser tomada, com urgência, para que haja uma
redução da criminalidade.
Segundo Dinho, no dia da sessão será instalada a Frente Parlamentar de
Segurança Pública, que contará com a participação de vereadores,
representantes da Secretaria de Defesa Social, Ordem dos Advogados do
Brasil – seccional Paraíba, Tribunal de Justiça, Ministério Público,
entidades e movimentos que lutam pela vida e contra a violência na
cidade.
Os requerimentos, solicitando a sessão e a criação da Frente
Parlamentar, foram aprovados durante a sessão desta terça-feira (14),
por unanimidade, na Câmara Municipal de João Pessoa.
Para o vereador Dinho, o assassinato do servidor público municipal
Bruno, vítima de seqüestro, de dois homossexuais, casos registrados na
Capital no último fim de semana, bem como o assassinato e estupro
também de duas mulheres e o estupro de outras três, durante uma festa
no município de Queimadas há poucos dias, foram a gota d´água para que
a sociedade, a classe política e as instituições, que já vinha
alertando sobre o problema, exijam do setor de segurança público, do
governo estadual e do Poder Judiciário atitudes mais enérgicas para
coibir o avanço da violência.
“Temos que procurar alternativas para tentar combater a criminalidade,
porque como está não pode mais continuar. Estão matando por aí como se
fosse uma coisa natural. Isso é um absurdo, não podemos ficar de
braços cruzados, esperando que um dia esse quadro possa mudar. Não é
assim. Essa sessão especial será fundamental para que a gente possa
debater a violência na cidade como um grande problema, que vem se
alastrando a cada dia. Pessoas estão sendo mortas, famílias estão
sendo destruídas e ninguém faz nada”, desabafou.
Assessoria
