O deputado federal e relator revisor da Medida Provisória 746/16 que trata do novo ensino médio brasileiro, Wilson Filho (PTB), destacou a importância da aprovação da matéria nesta terça-feira (13) pela Câmara dos Deputados. Para o parlamentar. O texto como foi aprovado permite que o estudante escolha seu futuro, podendo escolher a área de conhecimento que achar melhor para sua vida.
“Eu não tenho a menor dúvida de que nós estamos finalizando uma matéria importantíssima para o Brasil. Quero dizer que no momento em que a maioria esmagadora das vezes conseguimos deixar a questão partidária e ideológica de lado e pensar na educação brasileira, nós avançamos. No momento em que nós permitimos que Artes e Educação Física continuem obrigatórias nós avançamos”, afirmou o deputado.
De acordo com Wilson Filho, a Medida Provisória autoriza o FNDE e o Ministério da Educação, a financiarem a educação integral por 10 anos. Para o parlamentar, se o maior gargalo do crescimento do Brasil é a educação, o maior gargalo da educação é o ensino médio. “Com essa atitude do Governo de publicar a Medida Provisória, e com a união desta Casa e de todos os Deputados que foram os formadores da principal parte do texto, damos um importante passo em favor da educação brasileira”, afirmou.
Segundo o deputado, o maior problema do ensino médio brasileiro, além da falta de recursos, é a evasão. Hoje, de acordo com ele, 50% dos estudantes de cada canto do País que se matriculam no primeiro ano do ensino médio concluem o terceiro ano do ensino médio. “Isso ocorre porque o ensino médio se torna desinteressante e desatualizado para muitos jovens. E com essas modificações acredito que os alunos voltarão às salas de aula”, constatou.
Durante discurso na Câmara, Wilson Filho agradeceu aos parlamentares que estiveram discutindo o novo ensino médio. “Parlamentares de todos os partidos, em especial aqueles que fizeram parte da Comissão aqui da Câmara dos Deputados e que, por três anos, estiveram conosco debatendo essa proposta de ensino médio. Também quero agradecer àqueles que estiveram na Comissão Especial da medida provisória”, disse.
Assessoria
