O Batalhão de Policiamento Ambiental da Paraíba realizou, até novembro deste ano, 1.360 capturas de animais silvestres. Grande parte deles estava em situação de maus-tratos quando foi resgatada. O balanço, ainda não conclusivo, mostra que as aves continuam no topo das agressões praticadas contra o meio ambiente. Das 1.360 resgates, 879 foram de aves, o que corresponde a 64,6%. Em seguida, aparecem os mamíferos, com 242 recapturas, o equivalente a 17,7%, e os répteis, com 239, o que corresponde a 17,5%. O mês que concentrou o maior número de registro de apreensões de aves silvestres foi janeiro, com 442.
De acordo com o chefe do setor de Planejamento Estratégico do Batalhão de Policiamento Ambiental, tenente Wellington Aragão, os números são expressivos. “São números que gostaríamos que não existissem. Por outro lado, refletem o nosso compromisso de combater qualquer tipo de agressão ao nosso meio natural, ao nosso meio ambiente. Para isso, assim como fizemos em 2014, vamos aumentar ainda mais as operações e as fiscalizações”, destacou.
Wellington Aragão enfatiza que a PM Ambiental não tem como função apenas reprimir os crimes ambientais. “Temos, antes de tudo, a missão de conscientizar a sociedade sobre a importância de se preservar as riquezas naturais que nós temos. Então, é necessário que, à medida que coibimos os crimes ambientais, tenhamos também um processo de conscientização do quanto é importante proteger a nossa fauna e flora”, disse.
Secom
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