A operação Mamon deflagrada nesta terça-feira (17) nos municípios de Catolé do Rocha, Riacho dos Cavalos e João Pessoa é um desdobrabemnto de outra operação que culminou com a apreensão de uma aeronave em Catolé do Rocha, no mês de setembro e foi o ponto de partida para a investigação da suposta compra de votos e financiamento ilegal de campanha eleitoral nas eleições deste ano.
O avião foi apreendido no dia 12 de setembro, com dinheiro que teria como destino o financiamento de campanhas eleitorais na cidade de Riacho dos Cavalos, no Sertão paraibano. A quantia apreendida teria sido fornecida por um empresário de João Pessoa que atua no ramo de supermercados.
Nesta terça-feira, a Polícia Federal cumpriu onze mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pelo Juízo da 38ª Zona Eleitoral e envolveram 60 policiais federais. Os alvos da operação não foram divulgados.
De acordo com as autoridades, a fase atual da operação tem como objetivo coletar novos elementos de prova que possam confirmar a autoria e materialidade dos fatos apurados, visando a responsabilização penal dos investigados.
O nome da operação, Mamon, faz referência a um termo bíblico que simboliza a cobiça ou a busca desenfreada por riqueza material.
As investigações seguem em curso, e a Polícia Federal deve analisar o material apreendido para aprofundar as apurações sobre a prática de crimes eleitorais e a participação de financiadores e beneficiários no esquema.
PB Agora
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