Depois de três dias de julgamento dos acusados pelo assassinato do médico paraibano Artur Eugênio, as sentenças foram proferidas na madrugada desta quinta-feira (13), em Jaboatão dos Gaurarapes, no Grande Recife. O médico Cláudio Amaro Gomes foi condenado a 27 anos de reclusão e Jailson Duarte César foi condenado a 24 anos, sendo 22 de reclusão e dois de retenção, além de multa.
Cláudio é identificado como o mandante do crime e foi condenado por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Já Jailson, apontado como o responsável por contratar a dupla que assassinou Artur Eugênio, foi condenado pelos mesmos crimes somados à prática em concurso de pessoas e por dano qualificado. A defesa dos dois condenados recorreu da sentença.
O médico Artur Eugênio foi encontrado morto numa rodovia em 2014. Em setembro de 2016, outras duas pessoas foram condenadas pelo assassinato. O quinto investigado morreu em um tiroteio com a Polícia Militar.
Entenda o caso
Artur Eugênio de Azevedo tinha 35 anos quando foi assassinado em 12 de maio de 2014, no bairro de Comportas, em Jaboatão dos Guararapes. O médico era paraibano e atuava no Hospital de Câncer de Pernambuco, Hospital das Clínicas, Imip e Português. Ele era formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e tinha família em Campina Grande, cidade em que foi sepultado.
A polícia concluiu que o mandante do crime foi um colega de trabalho, o cirurgião Cláudio Gomes, que contou com a ajuda do filho, Cláudio Amaro Gomes Júnior, para executar o plano.
Redação
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