Nesta sexta-feira (06), os promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado (MPPB), foram surpreendidos com a presença do Padre Egídio de Carvalho em sua sede.
De acordo com as informações não havia agendamento prévio para ouvir o religioso sobre as denúncias de condutas criminosas pelas quais ele está sendo investigado.
Segundo a defesa, o padre também entregou o próprio celular, mas não prestou depoimento, apenas se colocou à disposição para esclarecer os fatos.
Padre Egídio é ex-diretor do Padre Zé e alvo da “Operação Indignus” deflagrada pelo Gaeco em conjunto com a Polícia Civil da Paraíba, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e Controladoria-Geral do Estado.
A operação investiga possíveis condutas criminosas relacionadas ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à Ação Social Arquidiocesana/ASA. As investigações apontam indícios de desvio de recursos públicos destinados a fins específicos, através da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados a essas entidades.
PB Agora
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