Após suspeições, promotor assume caso de pediatra acusado de abusar de crianças

PUBLICIDADE

O promotor de Justiça Bruno Leonardo Lins foi designado para conduzir o inquérito que investiga os casos de estupro que teriam sido cometidos pelo pediatra Fernando Cunha Lima contra crianças e adolescentes que eram suas pacientes. A decisão foi tomada após outros dois promotores se declararem suspeitos para atuar no caso.

De acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o sigilo judicial imposto ao processo impede que o promotor conceda entrevistas ou divulgue informações detalhadas sobre o andamento da investigação. A Polícia Civil já indiciou o médico pelos crimes de estupro de vulnerável e concluiu a investigação na última segunda-feira (12). Agora, caberá ao promotor analisar a denúncia e decidir se a apresenta à Justiça.

O inquérito apontou que o médico abusou de quatro crianças, com idades entre quatro e 12 anos. O primeiro caso denunciado envolve uma menina de nove anos, que teria sido abusada dentro do consultório do médico em João Pessoa, no dia 25 de julho. A mãe da vítima registrou um Boletim de Ocorrência e, posteriormente, a sobrinha de Fernando, Gabriela Cunha Lima, também denunciou o suspeito publicamente.

Em nota, o Ministério Público ressaltou o respeito ao trabalho da imprensa, mas reforçou a necessidade de manter o sigilo devido à natureza do processo, informando que as ações do promotor serão limitadas aos autos.

Veja a nota do MPPB na íntegra:

A Assessoria de Imprensa do Ministério Público da Paraíba (MPPB), em respeito ao trabalho dos jornalistas e ao direito à informação dos cidadãos, informa que o promotor de Justiça, Bruno Leonardo Lins, foi designado para atuar no 3º cargo da Promotoria de Justiça de João Pessoa, em virtude do afastamento justificado da titular.

Dessa forma, o membro da instituição ficará responsável pelo acompanhamento do Processo 0810116-12.2024.8.15.2002, que apura o envolvimento de um médico pediatra em casos de violência sexual contra crianças, amplamente divulgado pelos veículos de comunicação.

Em virtude do processo, pela sua natureza, tramitar em sigilo, o membro do MPPB não concederá entrevistas à imprensa e não repassará notas e informações que tragam quaisquer detalhamentos sobre esse caso, ficando sua atuação restrita aos autos do processo.

O promotor Bruno Lins compreende o papel essencial do jornalismo e sua contribuição ao tema, mas pede a colaboração dos profissionais da imprensa no sentido de compreender as limitações impostas pelo sigilo judicial desse caso.

PB Agora

PUBLICIDADE

Últimas notícias

João Pessoa lidera destinos turísticos para 2025: momento é de acolher e não de afastar visitantes

A empresa de viagens online Booking divulgou esta semana sua previsão para o turismo mundial…

23 de novembro de 2024

Lucas Ribeiro inaugura Aeroclube Governador José Targino Maranhão, em São Miguel de Taipu

O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, participou neste sábado (23) da inauguração do novo Aeroclube…

23 de novembro de 2024

Após diálogo com ministros de Lula, Veneziano tranquiliza gestores da Paraíba sobre continuidade de carros-pipa

O Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) manteve contato telefônico na…

23 de novembro de 2024

MP do TCU pede suspensão do salário de militares indiciados pela PF

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado,…

23 de novembro de 2024

Polícia Militar já apreendeu mais de 150 armas de fogo em Cabedelo em 2024

A Polícia Militar apreendeu mais uma arma de fogo na região de Cabedelo, na grande…

23 de novembro de 2024

Jogos da Juventude iniciam nova etapa a partir deste domingo

A partir deste domingo (24), os Jogos da Juventude João Pessoa 2024 iniciam uma nova…

23 de novembro de 2024