Repercute áudio do fundador da Braiscompany, Antônio Neto Ais, orientando a ação dos colaboradores com a operação da Polícia Federal (PF) nas sedes da empresa em São Paulo, João Pessoa e Campina Grande.
Ele tenta tranquilizar seus funcionários e diz que, caso sejam chamados para depor à PF, falem a verdade.
“Alguns de vocês podem ser chamados para depoimentos. Fiquem em paz e tranquilos. Se forem chamados, vão e prestem as informações. Eu e Fabrícia já fomos chamados, prestamos as informações, entregamos a documentação necessária e só precisa dizer a verdade […] se preguntar quando começou atrasos, começou em dezembro. Só a verdade”, diz Antônio.
Em determinado trecho do áudio, ele sugere que está em São Paulo e que, de lá, teria fornecido documentos, dispositivos eletrônicos e informações solicitadas pelos policiais. Antônio também sugere que está em São Paulo quando diz “aqui”. No entanto, a informação que se tem é que ele e a sua esposa, Fabrícia Campos, também fundadora da empresa, estão foragidos e sequer chegaram a ter qualquer tipo de contato com os policiais. Há a possibilidade de que eles estejam tentando ganhar tempo plantando informações falsas.
“Entregar o que eles pedem. Isso aconteceu aqui em São Paulo também e nós fizemos a entrega, de computadores, de operação”, afirmou.
Contra eles, a PF tem dois mandados de prisão temporária. Além do pedido de prisão e de busca e apreensão, houve a determinação de sequestro de bens e suspensão parcial das atividades.
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