A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus chegou a 568.863 unidades no primeiro semestre deste ano, o que corresponde ao aumento de 45% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a produção totalizou 392.217 unidades. A Paraíba acompanha esse aumento da frota de duas rodas segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran -PB) a frota cresceu quase nove vezes em 2020 quando comparada à quantidade que circulava no Estado há duas décadas. Sobre esse crescimento o especialista em trânsito Nilton Pereira, destaca que esse aumento está atrelado ao aumento de entregas de deliverys, por causa da pandemia da covid-19.
De acordo com balanço da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Segundo a entidade, no mês de junho foram produzidas 105.450 unidades, 1,6%a mais do que em maio (103.792) e 35% a mais do que em junho de 2020 (78.130).
Na avaliação do representante da Abraciclo, Marcos Fermanian, o setor mantém seu ritmo de recuperação de forma consistente. “Ainda estamos trabalhando para atender a demanda reprimida resultado da pandemia. Todas as unidades fabris trabalham para recuperar parte do atraso registrado no primeiro bimestre devido à crise sanitária enfrentada pela cidade de Manaus”, disse.
“Começa por uma política pública que o Governo Federal adotou de dar incentivo ao transporte individual, o carro e a moto. 85% da população vivem nas cidades e não se preocupou em resolver um problema de mobilidade, cuja solução seria o transporte público de qualidade”, disse Nilton Pereira.
Ainda de acordo com Nilton, com um transporte público de baixa qualidade, o cidadão opta pelo que é mais acessível, que é a moto, mas o que ganha em rapidez, perde muito na questão da vida. “Qualquer distração, cai. Quando temos muitos veículos instáveis como a moto disputando o mesmo espaço, o conflito é inevitável. Entre dois carros é só dano material, mas envolvendo moto, não tem como ser só isso. Por mais leve que seja o acidente com moto, sempre há um ferido. Se formos verificar, cerca de 75% das vítimas de acidentes de trânsito que vão para o Hospital de Trauma, são em decorrência de acidente de moto”, considerou.
O especialista ainda destaca que campanhas de educação, não funcionam. “É difícil eles seguirem, porque o ‘delivery’ (serviço de entrega em domicílio) cresceu muito durante a pandemia. Essas pessoas ganham de acordo com o que entregam. A postura deles é fazer absolutamente de tudo, alta velocidade, passando por cima de canteiro central, fazendo contramão em semáforo, passando no corredor com aquela bagagem atrás. E é muito difícil fiscalizar, o poder público não tem condições de fazer isso. Estamos diante de um problema grande”, comentou.
Redação
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